A lista de condecorados foi divulgada por meio de decreto publicado em 4/9, e inclui também o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mario Santos Moreira. “Os institutos contribuíram para a produção de imunizantes no auge da pandemia da Covid-19”, disse em nota o Ministério da Saúde, ao ressaltar o trabalho das duas organizações no combate ao SARS-CoV-2.

Também foram homenageados a diretora da Segunda Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze Sousa Freitas; o pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri; e a pneumologista e pesquisadora Margareth Dalcolmo, entre outros nomes. (Veja a lista dos condecorados)

Frente da Medalha conta com efígie de Oswaldo Cruz gravada em relevo, rodeada da inscrição do nome e dos anos de seu nascimento e falecimento

A cerimônia de entrega das medalhas aconteceu nesta quarta (11) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Medalha de Mérito Oswaldo Cruz foi criada em 1970 e é subdividida nas categorias ouro, prata e bronze. Ela é concedida a brasileiras, brasileiros ou estrangeiros que, no campo das atividades científicas, educacionais, culturais e administrativas relacionadas com a higiene e a saúde pública em geral, tenham distinguido de forma notável ou relevante, e contribuído, direta ou indiretamente, para o bem-estar físico e mental da coletividade brasileira. 

A medalha faz uma homenagem ao sanitarista Oswaldo Cruz (1872 – 1917), personagem fundamental na história da saúde pública brasileira. O trabalho do sanitarista serviu como base para a implementação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), além da luta na erradicação da febre amarela, peste bubônica e varíola. 

Em anos anteriores, os médicos Drauzio Varella, David Uip e a atual ministra da Saúde, Nísia Trindade, receberam a condecoração.

Reportagem: Camila Neumam

Fotos: Walterson Rosa/Ministério da Saúde