Os sintomas da gripe podem variar desde a infecção assintomática até formas graves.
A doença é transmitida por gotículas da fala, tosse ou espirro, pelo ar e ao tocar em superfícies contaminadas.
Todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade.
A vacina Influenza trivalente é indicada na prevenção da infecção pelo vírus influenza (Myxovirus influenzae), causador da gripe.
O imunizante pode prevenir complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de minimizar sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.
A campanha de vacinação contra a gripe é feita sempre entre os meses de abril e agosto e faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
A vacina Influenza do Butantan protege contra os três tipos de vírus da gripe mais prevalentes.
Sua composição é alterada anualmente, devido à alta taxa de mutação do vírus.
Os primeiros registros da circulação do vírus influenza na sociedade são de 412 a.C. É um dos patógenos mais antigos descobertos pela humanidade. Com o passar dos séculos, o vírus causou surtos, epidemias e pandemias como a gripe espanhola, gripe asiática, gripe Hong Kong e gripe suína, que depois se tornou H1N1.
Como o vírus está em circulação há séculos, é difícil saber quantas mortes já causou. Estima-se que:
O influenza pode ser dos tipos A, B, C ou D e corresponder a mais de 30 mil subtipos diferentes. Os vírus são formados por proteínas chamadas hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA) e podem causar os mesmos sintomas da doença. Apenas os tipos A e B atingem os humanos e somente três cepas causam doenças até o momento: H2N2, H1N1 e H3N2.
Por ser uma vacina inativada, ou seja, feita sem vírus vivo, não existe a possibilidade da a vacina da gripe causar gripe. Embora algumas pessoas possam apresentar eventos adversos, eles são mais brandos do que os sintomas da influenza, que são bem fortes.
As reações mais comuns são:
Sistêmicas: cefaleia, mialgia, mal-estar, fraqueza, calafrios e febre.
No local da aplicação: coceira, vermelhidão, inchaço, dor e endurecimento.
Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus um dia antes e até sete dias após aparecerem os primeiros sintomas. O período de maior risco é quando há sintomas, sobretudo febre.
Não. A revacinação anual contra a gripe é fundamental por dois motivos: o primeiro é que a proteção conferida pela vacina cai progressivamente seis meses depois da aplicação. O segundo é a variação dos subtipos de influenza circulantes. Como eles mudam com frequência, mesmo que o efeito da vacina durasse mais tempo, ela poderia não proteger contra os vírus presentes no inverno seguinte.
Não. Os vírus que causam a gripe sofrem mutações com regularidade, o que significa que um mesmo tipo pode adquirir características diferentes com o passar do tempo. O H1N1 de um ano, por exemplo, não obrigatoriamente será o mesmo no ano seguinte. Durante o inverno, circulam outros tipos, como o vírus influenza H3N2 e o vírus influenza B. Todos podem levar a quadros graves, com risco de internação e até mesmo de morte, dependendo da condição de saúde da pessoa. Vacinar-se contra a enfermidade a cada ano é sempre a melhor proteção.
A composição da vacina que previne a gripe precisa ser revisada a cada ano, de acordo com os tipos de vírus que mais circularam nos hemisfério Norte e Sul. Em setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define a fórmula para o Hemisfério Sul e a comunica aos fabricantes das vacinas.
Após a revisão e análise das cepas mais circulantes na temporada anterior, tem início a produção, que leva cerca de seis meses. Como no Brasil o inverno começa em junho, a vacina fica disponível entre março e abril. Dessa forma, as pessoas podem ser imunizadas antes dos meses de maior circulação dos vírus.
Pessoas que apresentem alergias leves, moderadas ou graves após ingestão de ovo devem ser
vacinadas conforme as orientações abaixo:
Pessoas que após a ingestão de ovo apresentaram apenas urticária: administrar a Influenza, sem a necessidade de cuidados especiais.
Pessoas que após ingestão de ovo apresentaram quaisquer outros sinais de anafilaxia
(angioedema, desconforto respiratório ou vômitos repetidos): a vacina pode ser administrada,
desde que em ambiente adequado para tratar manifestações alérgicas graves. A vacinação
deve ser aplicada sob supervisão médica, preferencialmente.
Sim, as vacinas da gripe e da Covid-19 podem ser tomadas no mesmo dia. De acordo com o Ministério da Saúde, a recomendação anterior de se manter um intervalo entre os imunizantes foi uma medida de precaução adotada quando os eventos adversos pós vacinação contra a Covid-19 ainda estavam em investigação. Em 2023, o perfil de segurança das vacinas já é bem conhecido.
Não. Por serem vírus diferentes, são necessárias vacinas diferentes para a imunização.
Devem! Segundo a OMS, as gestantes fazem parte do grupo de pessoas que têm maior risco de desenvolver complicações quando infectadas pelo vírus da influenza. Além disso, a vacinação da mãe ajuda a proteger o bebê.
Não. Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos se dá entre duas a três semanas após a vacinação, e dura, geralmente, de seis a 12 meses.