Uma das maiores serpentes do Brasil, a jiboia (Boa constrictor) pode ultrapassar os três metros de comprimento. Ela é famosa por emitir um som bem característico quando se sente ameaçada, popularmente conhecido como “o bafo da jiboia”. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, essa bufada não é tóxica: é apenas o ar expelido de seus pulmões em situações adversas.
A dieta dessa serpente é composta por mamíferos, lagartos e aves. A espécie não possui veneno e, para caçar suas presas, usa a técnica da constrição. Ela se enrola na vítima e a “aperta”, causando uma parada cardiorrespiratória e uma morte rápida.
As jiboias possuem um padrão de pele que auxilia em sua camuflagem e uma coloração que varia entre cinza e marrom. Na cauda, pode apresentar marcações escuras ou avermelhadas. Seus hábitos são principalmente noturnos, vivendo no solo, mas também nas árvores. É conhecida, também, por se adaptar em diversos habitats e no Brasil é encontrada em áreas de matas primárias e secundárias – no país, ela só não é vista nas matas de araucárias e nos pampas sulinos.
As jiboias são vivíparas e seus filhotes nascem diretamente da mãe totalmente formados. A gestação pode durar entre cinco e oito meses dependendo da temperatura da região. A cada ninhada nascem, em média, 25 filhotes, mas alguns indivíduos podem parir mais de 60.
JIBOIA
Espécie: a jiboia (Boa constrictor) é uma serpente da família Boidae e do gênero Boa
Onde habita: nas Américas Central e do Sul. No Brasil, pode ser vista na Amazônia, no Pantanal, no Cerrado, na Caatinga e na Mata Atlântica
Características físicas: possui a cabeça em formato triangular, tem o corpo longo e com cores que auxiliam sua camuflagem
Alimentação: mamíferos, lagartos e aves
Curiosidades: emite um som, popularmente conhecido como “o bafo da jiboia”, para espantar predadores. Para subjugar suas presas, usa a técnica da constrição