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Estudo do Butantan identifica moléculas que podem ser usadas em teste específico para zika, inexistente hoje

Trabalho feito em parceria com Adolfo Lutz, USP e UNESP visa preparar o Brasil para futuras epidemias da doença


Publicado em: 24/10/2023

Um dos grandes obstáculos do diagnóstico de zika é que os atuais testes do mercado ainda apresentam risco de reação cruzada com o vírus da dengue, dificultando a diferenciação das infecções. Isso porque a principal proteína presente nestes vírus, a NS1, é muito semelhante entre os dois. Um estudo conduzido pelo Instituto Butantan, Instituto Adolfo Lutz, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (UNESP/SJRP) identificou dois peptídeos (fragmentos) da NS1 que detectam a presença de anticorpos específicos contra zika. Assim, podem ser usados para desenvolver novos testes mais precisos. O trabalho foi publicado na revista Viruses em fevereiro deste ano.

Entre 2015 e 2016, o Brasil enfrentou um dos maiores surtos de zika, com um aumento expressivo no número de recém-nascidos diagnosticados com microcefalia (malformação do cérebro), principal consequência da infecç