A dengue é um problema de saúde pública no Brasil, principalmente no verão. É uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que causa sintomas tanto leves quanto graves, e pode levar à morte. O mal-estar da doença pode durar até dez dias, mas dependendo do caso, permanece por semanas.
Idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, têm maior risco de evoluir para casos graves ou morte.
Não acumule água parada em vasos de plantas, pneus e garrafas
Mantenha as caixas d'água fechadas
Redobre os cuidados nos meses de novembro a maio: os períodos chuvosos são aqueles em que a doença tende a se espalhar
Quem pega dengue uma vez pode ser reinfectado depois por outro subtipo do vírus. Quando isso acontece, a pessoa tem risco maior de desenvolver uma doença grave. Por isso, a vacina deve proteger contra os quatro tipos da dengue, que é o caso do imunizante do Butantan.
Outra vantagem é que a vacina pode ser administrada em dose única – um diferencial entre todos os imunizantes atualmente disponíveis. Composta pelos quatro vírus atenuados, ela induz a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações adversas.
Desde 2009, os pesquisadores
do Butantan estudam a
produção da vacina contra o
vírus da dengue e os ensaios
clínicos já estão na fase 3.
O imunizante foi administrado
em mais de 16 mil pessoas
e, atualmente, a equipe
acompanha os últimos
voluntários incluídos.
Os estudos mostram os seguintes resultados:
Das mais de 10 mil pessoas que receberam o imunizante na fase 3, apenas três (menos de 0,1%) apresentaram eventos adversos graves, e todos se recuperaram totalmente. A frequência de eventos adversos foi semelhante entre as três faixas etárias (2-6, 7-17 e 18-59 anos).