Dimas Covas reafirma a efetividade da CoronaVac no Brasil e no mundo
Publicado em:
06/10/2021
O presidente do Butantan, Dimas Covas, falou nesta quarta (6) sobre a CoronaVac, vacina do instituto e da farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19, e ressaltou a segurança e efetividade do imunizante para conter a pandemia tanto no Brasil quanto em outros países onde é aplicada. O pronunciamento aconteceu durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
“CoronaVac é a vacina mais segura entre todas que estão sendo utilizadas para indivíduos adultos, crianças e adolescentes”, afirmou Dimas. A CoronaVac já é usada para crianças acima de três anos e seis anos, na China e no Chile, respectivamente.
O presidente do Butantan recordou que a CoronaVac é o imunizante mais usado no mundo, com mais de 1,8 bilhão de doses, o que corresponde a uma em cada quatro doses. “CoronaVac é também a vacina mais produzida no mundo. São cerca de dois bilhões de doses produzidas até a semana passada”, disse.
O presidente do Butantan exaltou ainda que a vacina é produzida no instituto, sendo um imunizante nacional. “A CoronaVac é feita no Butantan, que é o maior produtor de vacinas do Brasil e da América Latina.”
O médico infectologista do Hospital Emílio Ribas, Jamal Suleiman, que também participou da coletiva de imprensa, destacou a importância da vacina. Ele explicou que, de 1.172 casos de internação de pacientes com síndrome respiratória aguda grave, de janeiro até setembro, 1.034 não estavam vacinados. “Isso mostra mais uma vez o que dizemos desde o começo, que o papel da vacina é proteger pessoas. E esse número é importante porque na primeira fase, a vacinação abrangeu os idosos, que tomaram justamente a CoronaVac”, confirmou Jamal.
Dose de reforço
O presidente do Butantan foi escolhido para aplicar a dose de reforço no secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn. Primeira pessoa imunizada no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans também recebeu a dose de reforço. Mônica trabalha na linha de frente no combate ao SARS-CoV-2.
A dose de reforço é aplicada em idosos acima dos 60 anos e profissionais da saúde que tenham tomado as duas doses iniciais há ao menos seis meses.
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