#FAKE Vacinação é parte de um plano de redução da população mundial. Não são verdadeiras as informações que circulam no Telegram que dizem que as vacinas são responsáveis por mortes e fazem parte de um plano para diminuir a população no mundo. Vários estudos já mostraram que os imunizantes são seguros e salvaram milhões de vidas durante a pandemia. Vale lembrar que as vacinas foram aplicadas, com segurança, em quase 70% da população mundial.
#FAKE Vídeo mostra que Lula não recebeu vacina contra Covid-19. É falso o vídeo que circula nas redes sociais afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tomou a vacina bivalente e que a seringa estava "vazia". Vídeos e fotos com maior proximidade comprovam que a vacinação ocorreu de fato. O imunizante, assim como as demais vacinas, é composto por um líquido límpido e incolor.
#FAKE Tratamento "detox vacinal" reverte efeitos da vacinação. Médicos negacionistas têm oferecido a altos preços tratamentos falsos de "detox vacinal" e "reversão vacinal", que servem para eliminar supostos efeitos nocivos da vacina. Mas as vacinas não causam nenhum mal à saúde – todas são altamente seguras e eficazes e passaram por rigorosos estudos, analisados por comitês independentes e agências reguladoras, antes de serem disponibilizadas para a população. Os serviços oferecidos por estes médicos não têm embasamento científico e não conferem nenhum benefício ao paciente.
#FATO Doses de reforço são necessárias para manter proteção contra a Covid. Diversos estudos já mostraram que, com o tempo, a imunidade adquirida com a vacinação contra o SARS-CoV-2 tende a cair, independente da vacina utilizada. Por isso, é muito importante estar com as doses de reforço em dia para continuar protegido. O Ministério da Saúde recomenda uma dose de reforço a partir dos 5 anos e duas doses de reforço para pessoas acima dos 40, que devem ser administradas após 4 meses da última dose.
#FAKE Vacina bivalente de Covid está associada a maior risco de derrame. É falso que a dose bivalente da vacina de Covid-19 aumenta o risco de ter um derrame. A FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, chegou a investigar a hipótese após 130 relatos de derrames entre 550 mil idosos que tomaram a Pfizer bivalente, mas não foi encontrada nenhuma relação direta com o imunizante.
#FATO CoronaVac é uma das vacinas contra Covid com menos reações adversas. Dados de farmacovigilância do Butantan comprovaram que a CoronaVac causou eventos adversos em menos de 1% das doses aplicadas em adultos no Brasil. O imunizante também se mostrou muito seguro para crianças, com uma incidência de eventos adversos de 0,76 para 100 mil doses administradas.
#FAKE Vacinas contra Covid liberam fibrinas no sangue e fazem mal à saúde. É falso o vídeo que circula nas redes sociais de uma mulher afirmando que viu fibrinas em seu sangue pelo microscópio e que os imunizantes causam riscos para o resto da vida. As fibrinas são proteínas responsáveis pela coagulação - o organismo produz fibrinas naturalmente para conter um sangramento, por exemplo. A mulher também recomenda, sem nenhuma base científica, que crianças não sejam vacinadas, mas todos os imunizantes são comprovadamente seguros e eficazes para o público infantil, evitando doença grave e morte.
#FATO Crianças a partir dos seis meses devem ser vacinadas contra a Covid. Os imunizantes contra a doença são comprovadamente seguros e eficazes em crianças e bebês, e protegem os pequenos contra doença grave e sequelas. A Anvisa autorizou a vacinação contra a Covid a partir dos seis meses de idade em setembro de 2022. A CoronaVac pode ser aplicada em crianças a partir dos 3 anos.
#FAKE Criador das vacinas de mRNA diz que elas não são seguras. O médico americano Robert Malone não é o responsável pelo desenvolvimento desse tipo de imunizante. Além disso, todas as vacinas contra Covid-19 autorizadas para uso na população são, comprovadamente, seguras e eficazes. Um vídeo que circula nas redes mostra o médico durante um discurso para um grupo antivacina, com legendas falsas que afirmam que as vacinas não funcionam.
#FATO Vacina do HPV também deve ser aplicada em meninos, não só meninas. A vacinação de meninos e homens é muito importante para conter o vírus, já que eles também são transmissores e correm o mesmo risco que as mulheres de se infectar ao longo da vida. A melhor idade para aplicar o imunizante é entre os 9 e 14 anos, quando a resposta imune é mais efetiva, além de garantir a proteção antes do início da vida sexual – principal forma de transmissão.
#FAKE Cientista italiano que investigava grafeno nas vacinas de Covid morreu de forma suspeita. Domenico Biscardi é um suposto cientista italiano que publicou vários vídeos com informações falsas sobre vacinas. Segundo o jornal italiano La Stampa, ele já se passou por médico, tentou vender tratamentos falsos contra câncer e chegou a ser preso por associação criminosa em 2005. Notícias falsas dizem que ele tinha “provas definitivas” contra os imunizantes e que morreu repentinamente.
#FATO Butantan vai produzir medicamento contra doenças autoimunes. Em parceria com a Sandoz, o instituto iniciou a transferência tecnológica para produzir o anticorpo monoclonal adalimumabe, usado para tratar doenças como artrite reumatoide e psoríase. Em novembro de 2022, as instituições fecharam um contrato com o Ministério da Saúde para o fornecimento de 398 mil unidades do medicamento ao SUS.
#FATO Vacina contra HPV é segura e previne vários tipos de câncer. No mercado há 16 anos, o imunizante já se provou seguro e eficaz, podendo ser administrado com segurança inclusive em indivíduos imunossuprimidos. O HPV é responsável por quase 100% dos casos de câncer de colo de útero, mas também pode levar a outros tipos de câncer, como anal, de vulva, de vagina, de pênis e de orofaringe.
#FAKE Diretor da OMS ainda não foi vacinado contra a Covid-19. Tedros Adhanon tomou a vacina em 12 de maio de 2021, em Genebra, na Suíça, conforme mostra foto divulgada por ele em sua conta no Twitter. A mensagem falsa que circula nas redes foi uma fala cortada e tirada de contexto, na qual Tedros afirma que, embora tivesse oportunidade de tomar a vacina em dezembro de 2020, optou por vacinar-se apenas em maio de 2021, ao mesmo tempo que os profissionais de saúde da Etiópia, seu país de origem. Foi uma forma de protesto contra a desigualdade global na distribuição de vacinas.
#FAKE Mortes de três médicos de hospital canadense têm relação com vacina contra a Covid-19. Os profissionais da saúde do Trillium Health Hospital citados no boato morreram em decorrência de outras doenças e não por terem recebido a quarta dose da vacina. Os óbitos não têm relação alguma com o imunizante, conforme informou o hospital em suas redes sociais oficiais. Dois dos médicos estavam com câncer e o terceiro estava gravemente doente.
#FATO Brasil é o país com mais mortes pela Monkeypox no mundo. Até o início de novembro de 2022, o país registrou 10 mortes e 9.273 casos da doença. Embora não seja tão grave quanto a varíola comum, a Monkeypox tem se mostrado muito mais severa em pessoas com HIV e outras condições que comprometem o sistema imune.
#FATO Brasil registrou aumento de casos de Covid-19 entre a primeira e a segunda quinzena de outubro. Média móvel de casos cresceu 12,75%, enquanto a média móvel de mortes apresentou alta de 37,25%. Casos também estão aumentando na Europa, Estados Unidos e Ásia. A flexibilização das medidas preventivas pode explicar o aumento. Vacinação é a única forma de evitar casos graves.
#FAKE OMS estima que vacinas reduzirão a população mundial em 15%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) não publicou nenhuma análise com tal conclusão. A entidade ressalta frequentemente, assim como outras instituições da comunidade científica, que as vacinas contra a Covid-19 são comprovadamente seguras e benéficas. O primeiro imunizante foi criado no século XVIII e, desde então, a imunização tem salvado milhares de vidas contra diversas doenças.
#FAKE Estudo de Harvard comprova eficácia da hidroxicloroquina para profilaxia da Covid-19. A mensagem que circula nas redes sociais é falsa. O estudo em questão, na verdade, concluiu que seriam necessárias mais pesquisas antes de atestar ou descartar a eficácia do remédio na prevenção da Covid-19. Trata-se de uma revisão que analisou dados de 11 artigos. Alguns destes trabalhos mencionam que a hidroxicloroquina foi utilizada com outros medicamentos, o que invalida o discurso de que apenas o uso da droga sozinha já teria um benefício.
#FAKE É falso dizer que crianças não morrem por Covid-19. Desde o começo da pandemia, o Brasil registrou 3.357 mortes de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, sendo quase metade (1.632) de menores de 5 anos. O número de óbitos de crianças pequenas por Covid-19 foi o triplo das mortes causadas por outras 14 doenças evitáveis com vacinação nos últimos 10 anos.
#FAKE Testes de Covid já vêm com resultado positivo e negativo. A conclusão falsa foi tirada de uma foto que mostrava testes com as expressões “positive control swab” e “negative control swab”. Na verdade, o que a imagem mostra são dispositivos usados para controle de qualidade. O controle é feito para ter certeza de que aquele teste está funcionando e deve ser aplicado quando um novo lote do produto é aberto ou vai ser usado, por exemplo.
#FAKE “Tratamento precoce” poderia ter evitado mortes por Covid-19. Ao contrário do que foi afirmado pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em um programa no YouTube, em agosto de 2022, não há evidências científicas sobre a eficácia dos medicamentos do chamado “tratamento precoce” (hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina) contra o vírus SARS-CoV-2. O único método de prevenção contra a Covid-19 grave com resultados comprovados é a vacina.
#FATO Butantan vai ajudar a produzir terapia inovadora contra o câncer no Brasil. Em parceria com a Universidade de São Paulo e o Hemocentro de Ribeirão Preto, foram inauguradas duas unidades de produção da terapia com células CAR-T, que já se mostrou altamente eficaz contra cânceres de sangue. A terapia consiste em reprogramar células do sistema imune do paciente para combater a doença. Os centros terão capacidade para atender até 300 pacientes por ano, com o objetivo de ampliar o acesso ao tratamento e fazer com que ele chegue ao Sistema Único de Saúde (SUS).
#FATO Terapia celular CAR-T é voltada para cânceres de sangue. O tratamento avançado que será produzido pelo Butantan, USP e Hemocentro de Ribeirão Preto é específico para neoplasias hematológicas, como linfoma e leucemia. A fase 1 do ensaio clínico incluirá 30 pacientes com linfoma não Hodgkin, um dos linfomas mais frequentes, com mais de 12 mil novos casos por ano no Brasil. No entanto, com o avanço do estudo, futuramente será possível incluir diferentes tipos de câncer na terapia.
#FATO Varíola causada pelo vírus Monkeypox é transmitida por contato próximo com pessoas infectadas. A doença é transmitida a partir do contato próximo com secreções ou lesões da pele de pessoas infectadas, e tanto homens como mulheres de qualquer idade podem contrair o vírus. Portanto, medidas que visem identificar os doentes e pessoas próximas a eles e isolá-los devem ser prioritárias para frear o avanço e evitar que a doença se torne um problema.
#FATO Casos de hepatite misteriosa em crianças não têm relação com vacinas contra Covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria das crianças recentemente afetadas pela doença tem menos de 5 anos e ainda não recebeu o imunizante. Não há evidências que apontem uma relação entre a hepatite de causa desconhecida e a vacina. Uma das principais hipóteses dos cientistas é que a doença pode ser consequência da infecção por adenovírus em crianças previamente infectadas por SARS-CoV-2 e portadoras de reservatórios virais.
#FAKE Varíola dos macacos pode originar nova pandemia. É muito improvável que a varíola dos macacos se torne uma pandemia, pois se trata de um vírus que não é tão fácil de ser transmitido e requer contato muito próximo com alguém infectado, bem diferente do SARS-CoV-2. Além disso, é uma doença facilmente identificável pelos sintomas aparentes, como as bolhas na pele, o que ajuda a controlar os surtos, e é muito menos grave do que a varíola humana.
#FAKE Lesão de jogador de tênis foi causada por vacinação. Durante uma partida em março de 2022, o tenista Rafael Nadal sentiu falta de ar. Alguns usuários das redes sociais associaram esse fato à vacinação do atleta contra a Covid-19. Isso é mentira: não existe qualquer relação entre vacinas de SARS-CoV-2 e falta de ar. O próprio Nadal publicou em suas redes sociais que foi examinado por sua equipe médica, e que a falta de ar se deveu a uma fissura no terceiro arco costal esquerdo causada por estresse do tenista.
#FATO Nova fábrica do Butantan vai produzir CoronaVac, entre outras vacinas. O Centro de Produção Multipropósito de Vacinas terá capacidade de fabricar vacinas de cinco plataformas, entre elas contra Covid-19, zika, raiva e hepatite A. Ao todo, estima-se que a nova fábrica produza 100 milhões de doses de imunizantes por ano. Além de permitir a fabricação de vacinas em larga escala, o CPMV é totalmente digital e automatizado, alinhado aos princípios da Indústria 4.0, gerando dados rastreáveis de todos os processos. A nova fábrica também conta com um laboratório com nível 3 de biossegurança, permitindo a produção de imunizantes que exigem a manipulação de organismos que representam alto risco biológico.
#FAKE Alta cobertura vacinal não mostrou resultados para conter a pandemia. Ao contrário da afirmação que circula em redes sociais e grupos de mensagens, a vacinação foi e continua sendo imprescindível para salvar vidas e conter o avanço da Covid-19. Após o início da campanha de imunização no Brasil, o número de mortes causadas pelo SARS-CoV-2 despencou. Em abril de 2021, mais de 4 mil mortes eram registradas por dia no país devido à doença. Em março de 2022, o maior pico diário foi de 677 óbitos.
#FATO Vacina do SARS-CoV-2 foi produzida rapidamente porque já havia um imunizante contra o vírus SARS-CoV em estudo. Há cerca de dez anos, a China enfrentou o surto de um vírus da família dos coronavírus, o SARS-CoV. Como esse vírus não era tão infeccioso, o surto não se espalhou e foi controlado com medidas de segurança. Mas antes do surto acabar, cientistas chineses começaram a desenvolver uma vacina contra o SARS-CoV. O estudo foi interrompido quando a doença foi controlada, pois o imunizante já não era mais necessário. Quando o SARS-CoV-2 começou a se propagar em dezembro de 2019, os pesquisadores retomaram as antigas pesquisas do ponto onde pararam, já que os vírus eram da mesma família, e não precisaram começar do zero. Esse é um dos motivos porque a CoronaVac, produzida pelo Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, foi desenvolvida em tempo recorde.
#FAKE Pandemias duram apenas dois anos. Essa informação não é verdadeira. Há diversos exemplos ao longo da história de pandemias, epidemias e surtos de vírus da influenza, da peste bubônica, da varíola, entre outros, que duraram mais do que dois anos. Para citar só um exemplo, a pandemia de peste bubônica que assolou a Europa na Idade Média atingiu seu pico entre 1347 e 1351. Por mais que, sim, algumas pandemias tenham durado apenas dois anos, isto não é uma regra. Outro exemplo é a própria Covid-19: declarada pela Organização Mundial da Saúde como pandemia em março de 2020, a doença já completou dois anos e continua matando mais de 3 mil pessoas por dia em todo o mundo.
#FAKE Vacina é igual antibiótico: se tomada em excesso, pode tornar o vírus mais resistente. A vacina age na prevenção de uma doença, ou seja, induz o organismo a produzir anticorpos para que ele possa reconhecer o patógeno futuramente e combatê-lo com mais eficácia. Os antibióticos, ao contrário, são usados no tratamento de uma doença, depois que a pessoa já está infectada. A imunização não torna o corpo menos resistente ao vírus, como insinua o boato que vem circulando em aplicativos de mensagens. Vale lembrar que, sim, o uso excessivo e sem prescrição médica de antibióticos pode acelerar a resistência do corpo ao microrganismo, mas isso não acontece de forma alguma com as vacinas.
#FATO Vacina não impede a circulação do vírus, mas protege de casos graves e mortes pela doença. A vacinação é o melhor método de combater o vírus SARS-CoV-2, mas não impede que ele circule na população. Isso porque, mesmo imunizado, ainda é possível se contaminar e contaminar outras pessoas. O que a vacina faz é ajudar o organismo a enfrentar o vírus, porque o sistema imunológico estará preparado para ele. O vírus está sempre procurando um hospedeiro desprotegido, especialmente uma população sem a proteção de vacinas. Em um cenário em que a maioria da população está vacinada, os casos mais graves e mortes de uma doença se concentram nas pessoas não imunizadas.
#FAKE Ômicron foi inventada para justificar efeitos colaterais das vacinas. O vídeo que circula nas redes sociais afirmando isso é mentira. Os vírus têm a característica de sofrerem mutações para se adaptar ao ambiente em que vivem. Geralmente isso acontece para que eles consigam continuar se replicando quando encontram dificuldades para infectar organismos protegidos. A ômicron é uma variante natural do vírus SARS-CoV-2, que possui mais de 50 mutações em relação à cepa original, e causa nas pessoas doentes sintomas semelhantes aos das demais variantes da Covid-19. Já os efeitos adversos causados pelas vacinas são bem diferentes. A maioria dos relatos relacionados à CoronaVac, por exemplo, são dor no local da aplicação da injeção, febre baixa ou cansaço passageiro.
#FAKE Hospitalizações de crianças quadruplicaram em Nova York em decorrência da vacinação. Esta publicação que circulou no final de 2021 é falsa. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos desmentiu a afirmação, alegando que, à época, nenhuma criança de cinco a 11 anos internada havia completado o esquema vacinal com duas doses. O órgão também ressaltou que metade das crianças internadas tinham menos de cinco anos e, portanto, não podiam ser imunizadas. O aumento nas hospitalizações de crianças na cidade norte-americana se deveu ao avanço da variante ômicron e ocorreu em todas as faixas etárias, principalmente entre não vacinados.
#FATO Idosos apresentam resposta imunológica à vacinação menos potente. Pessoas idosas passam por um fenômeno biológico chamado imunossenescência - uma característica que se relaciona aos processos naturais do sistema imunológico, e não à efetividade da vacina em si. Por isso, essa população responde menos à produção de anticorpos em relação aos mais jovens. Além disso, fatores individuais do organismo e a presença de comorbidades também devem ser levados em consideração. Os estudos clínicos e de efetividade mostram que nenhum imunizante apresenta proteção completa contra a infecção por SARS-CoV-2, mas que todos protegem contra as formas graves e mortes pela doença. A CoronaVac, vacina do Butantan, já se mostrou altamente eficaz na prevenção de óbitos e casos graves de Covid-19, inclusive em idosos.
#FATO Influenza pode ter mais de 30 mil subtipos diferentes. O vírus da influenza é composto por proteínas que se chamam hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA) e ele se divide em quatro tipos: A, B, C e D. No vírus da influenza do tipo A, por exemplo, existem 18 hemaglutininas (H1 até H18) e 11 neuraminidases (N1 até N11) cuja mistura forma nomenclaturas como a H1N1. E é por meio dessa mistura das proteínas que os novos subtipos do vírus se desenvolvem, tanto que essa variação pode criar mais de 30 mil subtipos de vírus da influenza. O tipo B tem apenas dois subtipos: Yamagata e Victória. O tipo C não tem uma importância epidemiológica e o D é encontrado apenas em bovinos.
#FATO Atual vacina da influenza pode conferir proteção contra cepa Darwin. De acordo com testes realizados pelo Butantan, a vacina faz uma proteção cruzada (quando o imunizante foca em neutralizar um vírus, mas consegue neutralizar outro) contra a cepa que causou surto no Brasil. De acordo com o diretor de produção do Butantan, Ricardo Oliveira, essa proteção ocorre pois uma das cepas que compõe a vacina da antiga campanha, a H3N2, tem familiaridade com a Darwin. Ela traz uma proteção menor que a vacina específica, mas frente ao surto de influenza, ela é a melhor opção até que o novo imunizante com as cepas atuais seja distribuído. A nova versão do imunizante, que já está em produção pelo Butantan, e será usada na campanha de imunização de 2022 contém a cepa Darwin.
#FAKE Quem toma vacina pode apresentar sintomas da Covid-19 e positivar o teste. Esse comentário vem circulando em grupos de bate-papo, mas é falso. A vacina, em nenhum caso, é capaz de provocar a doença. Pelo contrário, ela protege quem entrar em contato com o patógeno. Se alguém for vacinado e depois positivar o teste para Covid-19, isso quer dizer que ele já estava com o vírus inoculado, mas isso não tem qualquer vínculo com a vacina. Por não causar a doença, a vacina também não traz sintomas da Covid-19 para o imunizado. O que acontece, por vezes, é que as reações adversas à vacina e os sintomas da Covid-19 podem ser semelhantes, como dor de cabeça e febre.
#FAKE Surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2 comprovam a ineficácia das vacinas. Em algumas mídias sociais esse comentário é recorrente, mas não é verdadeiro. As variantes aparecem em decorrência da falta de vacinação de parte da população, pois o vírus consegue circular com maior facilidade entre elas, se adaptando, mudando algumas características e causando infecções. A vacina tem o papel de combater esse patógeno e consegue barrar sua proliferação no organismo imunizado. Mas o que ela não faz é parar a transmissão entre indivíduos. Por isso, é importante todos estarem vacinados: assim, o vírus não consegue se replicar tão facilmente.
#FATO Vacinas já mostraram comprovação científica contra Covid-19, hidroxicloroquina não. A cloroquina é um medicamento aprovado para uso, mas que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19. Um estudo desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia com mais de seis mil pessoas para encontrar tratamentos para a doença demonstrou que a cloroquina não tem efeito na redução de mortes e, por isso, não deve ser utilizada para combater a Covid-19. Diferentemente, as vacinas já mostraram sua eficácia em testes clínicos e no mundo real. A CoronaVac, por exemplo, provou sua efetividade em diversas pesquisas, uma delas o Projeto S, estudo pioneiro que avaliou o impacto de uma vacina no mundo real durante uma pandemia. Os resultados mostraram efetividade de 80,5% do imunizante contra casos sintomáticos, de 95% contra hospitalizações e de 94,9% contra mortes.
#FATO Pandemia de Covid-19 não está perto do fim. Autoridades sem formação na área de saúde chegaram a dizer que o surgimento da variante ômicron indica que a pandemia está se aproximando do fim, porém isso não é verdade. O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, já afirmou que além da variante ômicron causar mortes e hospitalizações, provavelmente ainda sugirão novas variantes da Covid-19 e, por isso, a pandemia está longe de acabar. Tedros enfatizou que há muitos países com a cobertura vacinal baixa, onde as pessoas correm mais risco de morrer por não estarem imunizadas.
#FAKE O SARS-CoV-2 é um vírus ou peste chinesa. Por mais que os primeiros relatos de casos de Covid-19 tenham ocorrido na China, dizer que o vírus é proveniente de alguma região do mundo não é a forma mais correta de se referir a ele. Patógenos causadores de doenças não têm nacionalidade e podem afetar pessoas de todos os lugares. O SARS-CoV-2 se espalhou pelo planeta em pouco tempo e já não pode ser considerado problema de um único país, mas sim uma enfermidade mundial. As evidências mostram que o vírus passou do morcego para o ser humano, se adaptando à célula receptora, e isso poderia acontecer em qualquer lugar do mundo (da forma como já ocorreu com outras doenças).
#FAKE Vacinas contra a Covid-19 são “picadas experimentais”. Essa denominação é totalmente equivocada. As vacinas contra a Covid-19 não são experimentais: elas passaram por todos os processos estabelecidos internacionalmente de desenvolvimento de um imunizante, como testes em laboratório, em modelos animais e ensaios clínicos de fase 1, 2 e 3. Só depois disso elas puderam ser usadas na população com a autorização de órgãos regulatórios nacionais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e entidades supranacionais como a Organização Mundial da Saúde. Além disso, as vacinas contra a Covid-19 já se mostraram eficientes no combate à doença no mundo real. Foi graças à imunização que o número de mortos pela doença no Brasil caiu de 4.249 em 8 de abril de 2021 para menos de 50 no dia 13 de dezembro de 2021.
#FAKE CoronaVac é contraindicada para adolescentes de 12 a 17 anos. Essa informação é falsa, pois contraria a autorização de uso da vacina concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que se refere ao público de seis a 17 anos. Ou seja, no Brasil, a CoronaVac pode ser aplicada em qualquer jovem entre seis e 17 anos - a única ressalva são crianças e adolescentes imunossuprimidos. A CoronaVac já foi aprovada para pessoas de três a 17 anos em países como Chile, China, Equador, Colômbia, Camboja e Indonésia, tendo passado por ensaios clínicos e estudos de efetividade que comprovaram sua segurança e eficácia nessa faixa etária. Até o momento, mais de 200 milhões de doses da CoronaVac foram aplicadas em crianças de três a 17 anos apenas na China.
#FAKE Ninguém morreu por causa da variante ômicron. Essa informação é mentirosa. Em Goiás, um homem faleceu após ser infectado com a nova variante do vírus SARS-CoV-2 e desenvolver complicações. No Reino Unido, até meados de dezembro a ômicron já havia provocado 12 mortes. Segundo o 50º boletim da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, coordenada pelo Butantan, a ômicron foi identificada em 62 casos entre 12 e 18/12, correspondendo a uma incidência de 19%. O único fator que impede a ômicron, que é altamente transmissível, de causar a mesma elevação no número de mortes por Covid-19 é a vacinação.
#FAKE Variante ômicron do SARS-CoV-2 é vírus vacinal. Essa declaração, dada por uma autoridade brasileira, insinua que a variante ômicron atua de forma semelhante ao vírus inativado, ou seja, morto, contido em vacinas como a CoronaVac, que não causa nenhum prejuízo à saúde. Mas nenhum vírus vacinal causa mortes e quadros graves em quem recebe a vacina, como a ômicron faz. Ou seja, essa comparação é totalmente equivocada. A nova variante não deve ser considerada uma aliada no combate à Covid-19: ela já representa a maioria dos novos casos no Brasil e vem causando mortes pelo mundo, sendo responsável por um recrudescimento da doença em todo o planeta.
#FATO Vacina contra a Covid-19 não tem qualquer relação com infanticídio. Nas redes sociais, pessoas influentes vêm relacionando as vacinas a mortes de crianças. Essa fake news não tem qualquer base na realidade. Nos ensaios clínicos da CoronaVac em crianças, por exemplo, realizados na África do Sul, Chile, Malásia, Filipinas e Quênia, não foi registrada nenhuma morte em decorrência da vacinação. Todos os imunizantes aprovados passam por rigorosas pesquisas e testes até serem liberados para aplicação. No público pediátrico, os testes são ainda mais rigorosos por essa ser uma população que ainda está desenvolvendo e fortalecendo seu sistema imunológico. Ao contrário das vacinas, a Covid-19 já levou a óbito 1.449 crianças de zero a 11 anos no Brasil e deixou mais de 2.400 com sequelas graves desde o início da pandemia.
#FAKE CoronaVac não é efetiva no combate à Covid-19. Essa fake news repassada nas redes sociais por pessoas contrárias à vacinação é totalmente equivocada. Pesquisas já mostraram a eficácia da CoronaVac em diferentes grupos e contra as principais variantes de preocupação do SARS-CoV-2. Os resultados do Projeto S, estudo de efetividade realizado pelo Butantan no município paulista de Serrana, mostraram que a vacina tem uma capacidade de proteção de 80,5% contra casos sintomáticos de Covid-19, de 95% contra hospitalizações e de 94,9% contra mortes. Pesquisas feitas na China, no Chile e no Brasil evidenciaram que o imunizante protege contra as variantes gama, beta e delta do novo coronavírus. Além disso, testes preliminares comprovaram também sua eficácia contra a variante ômicron.
#FAKE Mortes causadas pela vacinação estão sendo ignoradas. Essa fake news vem sendo espalhada inclusive por autoridades e é totalmente falsa. Qualquer vacina possui efeitos adversos, que podem ser mais ou menos graves, mas todas as vacinas passaram por rigorosos testes e se mostraram eficazes e seguras. Nos ensaios clínicos de fase 3 da CoronaVac, por exemplo, não foi registrada nenhuma morte em decorrência da vacina. O que sim, mata, é ficar sem se vacinar, e nesse caso quem causa a morte é a doença. Desde o início das campanhas de imunização, o número de óbitos caiu substancialmente não só no Brasil como no resto do mundo.
#FATO Surto de influenza fora de época demonstra importância da vacinação anual. O surto de influenza que vem atingindo alguns estados do Brasil no verão é a maior prova de que é preciso tomar a vacina contra a gripe periodicamente. A cada ano, esse imunizante é atualizado com as cepas que mais circulam no hemisfério no período anterior. Em 2021, o Brasil não atingiu a meta de vacinação do público-alvo, e isso também tem relação com o aumento no número de casos.
#FATO Números de casos de Covid-19 entre crianças justifica iniciar imediatamente a vacinação dos mais novos. Por mais que a população pediátrica não seja o grupo de maior risco de morte em decorrência do vírus SARS-CoV-2, as crianças e adolescentes também precisam ser vacinados. Os números de jovens mortos devido à Covid-19 aumentam à medida que a proteção do resto da população se intensifica. Além disso, de acordo com cientistas, deixar essa população sem imunização faz com que eles se tornem vetores, mantendo a alta replicação do vírus e possibilitando o surgimento de novas variantes. Países como Chile e China já estão vacinando crianças a partir de três anos com CoronaVac e registrando apenas reações adversas leves.
#FAKE Vídeo com bloqueio em rodovia da Alemanha é protesto contra o passaporte da vacina da Covid-19. Essa informação que está sendo compartilhada nas redes sociais está distorcida. De fato, o vídeo apresenta um protesto nas ruas da Alemanha, porém é de uma manifestação de agricultores de 2019 contra medidas de proteção ambiental. Ou seja, não tem qualquer relação com o passaporte vacinal. É verdade que estão ocorrendo protestos contra a iniciativa na Alemanha, mas em menor escala, reunindo menos pessoas do que a quantidade que aparece no vídeo.
#FAKE Japão deixou de vacinar a população e passou a utilizar ivermectina no combate à Covid-19. Essa mensagem, que vem sendo compartilhada por perfis na internet, é falsa. Em um vídeo, um homem afirma que o número de mortes no país asiático despencou após o início do uso do vermífugo, que tem sua ineficácia comprovada contra o vírus SARS-CoV-2 por diversas pesquisas científicas. Ao contrário do que se afirma no vídeo, a ivermectina não é usada no Japão para o tratamento da Covid-19: o país investe em vacinas. No site do Ministério da Saúde é possível consultar os imunizantes que estão sendo disponibilizados gratuitamente à população japonesa, com uma previsão de compra de mais de 120 milhões de doses.
#FAKE Quantidade de alumínio na CoronaVac é prejudicial e em uma concentração 10 vezes maior do que o permitido. Essa informação publicada nas redes sociais é falsa. A CoronaVac contém hidróxido de alumínio, uma substância usada em diversas vacinas e que é inofensiva ao organismo em baixas quantidades. O Butantan segue os limites de órgãos reguladores internacionais e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é de 0,15 a 0,30 ml por cada dose de 0,5 ml.
#FATO Dose de reforço da CoronaVac causa menos reações adversas do que primeira e segunda dose. Pesquisas da farmacêutica chinesa Sinovac mostraram que a dose adicional da CoronaVac, aplicada após completar o esquema vacinal de duas doses, protege sem causar efeitos adversos graves. Um dos estudos, realizado com adultos de 18 a 59 anos, mostrou que a quantidade de reações adversas identificada foi ainda menor na comparação com as duas primeiras doses. Outra pesquisa, publicada na revista Lancet Infectious Diseases, apontou que apenas um terço dos voluntários imunizados com CoronaVac teve reações, e grande parte delas foram sintomas leves.
#FAKE Filme de 1963 chamado “A variante ômicron” é prova de que a nova cepa já existia. Algumas pessoas estão compartilhando a imagem de um suposto cartaz de filme dos anos 1960 como se a nova variante do vírus SARS-CoV-2 fosse uma descoberta antiga. A peça, onde está escrito “The Omicron Variant”, é uma montagem feita a partir do filme “Fase IV: Destruição”, de 1974. O cartaz falso foi criado pela comediante Becky Cheatle, que declarou em sua conta no Twitter ter utilizado a frase em vários cartazes de filmes em tom de brincadeira. A identificação da variante ômicron foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde em 26/11.
#FATO Brasileiros vacinados com CoronaVac podem entrar nos Estados Unidos. No início de novembro, os Estados Unidos liberaram a entrada no país de pessoas vacinadas com qualquer um dos imunizantes aprovados pela Organização Mundial da Saúde. Isso significa que brasileiros que receberam a CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, já podem entrar em território norte-americano. Para isso, o passageiro deve ter tomado a segunda dose pelo menos 15 dias antes de seu embarque e apresentar um resultado negativo de teste RT-PCR feito no máximo três dias antes da viagem. Menores de 18 anos não precisam apresentar carteirinha de vacinação, apenas o resultado negativo do PCR.
#FATO Para ter proteção máxima contra a Covid-19 é preciso completar o esquema vacinal e continuar seguindo as normas de segurança. Tomar as duas doses da vacina é imprescindível no combate à Covid-19, mas é apenas um dos fatores para alcançar a proteção completa contra o vírus SARS-CoV-2. Normas de segurança como usar máscara, lavar as mãos, usar álcool em gel e manter o distanciamento social são fatores que complementam a imunização. As máscaras evitam que gotículas onde o vírus se aloja sejam espalhadas ao falar, espirrar ou tossir, enquanto a higiene das mãos entra no combate direto ao vírus, já que o sabão e o álcool em gel conseguem eliminá-lo. Além disso, o distanciamento social ajuda a impedir a transmissão do vírus de pessoa para pessoa.
#FAKE Aplicação da CoronaVac em pessoas com HIV causa proteção menor que a esperada. Essa insinuação toma como base um estudo de pesquisadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo sobre a segurança e imunogenicidade da vacina do Butantan em pessoas com HIV. A conclusão do estudo é que o imunizante é seguro e capaz de gerar níveis elevados de proteção contra o SARS-CoV-2 nesse público. Sabe-se, no entanto, que pessoas cujo sistema imune já é comprometido por determinadas condições de saúde (caso de quem tem HIV), respondem de forma diferente à imunização e em muitas vezes nem mesmo podem ser vacinadas. A afirmação falsa induz a acreditar que a CoronaVac é responsável pela diferença na resposta imunológica em pessoas com HIV, sendo que a vacina é responsável, muito pelo contrário, por melhorar a resposta imune desse público à Covid-19.
#FAKE Aumento do número de mortes por Covid-19 está relacionado ao início da vacinação no Brasil. Uma publicação feita na internet estabelece um comparativo entre o aumento do número de mortes por Covid-19 em 2021, mesmo com 100 milhões de pessoas vacinadas, e os óbitos registrados em 2020, quando a campanha de imunização ainda não havia sido iniciada. Essa relação não existe. Primeiramente, o Brasil atingiu a marca de 100 milhões de vacinados apenas no mês de outubro e, ao contrário do que diz a fake news, o número de mortes causadas pelo SARS-CoV-2 diminuiu desde seu início. Abril de 2021, quando o número de vacinados não superava 8% da população brasileira, foi o mês com mais mortes, acima de 60 mil óbitos. Já em outubro, quando o número de pessoas com o esquema vacinal completo era maior do que 60%, tivemos o mês com menos mortes, atingindo pouco mais de 11 mil óbitos.
#FATO Em seis meses, vacinação diminui em 90% óbitos diários por Covid-19 no Brasil. Com menos de 15% da população vacinada com as duas doses em abril, o país enfrentava o auge da segunda onda de Covid-19, o que levou a um recorde de 4.249 mortes em um único dia, 8/4. Com o avanço da imunização, e a cobertura vacinal ultrapassando 50% da população em outubro, o número de óbitos diários caiu em cerca de 90%, com 433 mortes registradas em 27/10, segundo dados do Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde. Indicadores como esse comprovam que a vacinação é a forma mais eficaz e segura de combater a pandemia de Covid-19 e diminuir o número de mortes causadas pela doença.
#FAKE Butantan e Sinovac assinaram contrato para produção da CoronaVac ainda em 2019, antes da pandemia. Esse comentário que circula pelas redes sociais não é verídico. Ele insinua que as empresas se tornaram parceiras antes mesmo da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia de Covid-19, o que não é verdade. O contrato do Butantan com a Sinovac para a produção da vacina foi firmado em junho de 2020, sete meses após a identificação dos primeiros casos de Covid-19 na China e três meses após a OMS declarar a pandemia do novo coronavírus.
#FAKE Vacinas causam autismo. Desde que as primeiras vacinas foram aplicadas na população, jamais houve qualquer indício de comportamentos autistas manifestados após a imunização. Esse boato surgiu de um artigo científico publicado na revista The Lancet em 1998 pelo médico britânico Andrew Wakefield, que levantava a hipótese do vínculo partindo de uma suposta pesquisa realizada com 12 crianças. Mais tarde o estudo se revelou fraudulento, seu autor perdeu o direito de exercer a medicina no Reino Unido e a publicação fez uma retratação. Ainda hoje, porém, muitas pessoas acreditam na mentira. Diversos estudos já provaram a falsidade da afirmação, inclusive um estudo feito pelo Instituto Serum Statens, da Dinamarca, com 657.461 crianças: em nenhuma delas foi detectado risco aumentado de transtorno do espectro do autismo após a vacinação.
#FAKE Quem toma a vacina contra a Covid-19 desenvolve AIDS mais rapidamente. Essa informação é totalmente falsa. Quem causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é o vírus HIV, e não as vacinas. Esse patógeno, por sua vez, é transmitido por meio de sexo sem camisinha, compartilhamento de seringas, compartilhamento de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados, transfusão de sangue contaminado e da mãe infectada para o filho ou filha durante a gravidez, no parto ou na amamentação. A fake news que associa a AIDS às vacinas contra Covid-19 foi publicada em um site britânico identificado como propagador de notícias falsas. Não há qualquer indicação científica que baseie esse boato. O artigo falso também afirma que a eficácia das vacinas vai se reduzindo, o que é mentira. O que acontece é a redução natural da quantidade de anticorpos humorais após a imunização - esses anticorpos só aparecem quando entramos em contato com o SARS-CoV-2. As vacinas protegem o organismo da Covid-19 e não causam ou transmitem qualquer outro vírus ou doença.
#FAKE CoronaVac não tem comprovação científica. Essa é uma informação falsa. A CoronaVac, vacina do Instituto Butantan feita em parceria com a biofarmacêutica Sinovac, se mostrou eficiente nos ensaios clínicos e em diversos outros estudos, inclusive realizados com idosos e imunossuprimidos, tanto no Brasil quanto no exterior. Nos ensaios clínicos de fase 3 feitos pelo Butantan, a vacina mostrou uma eficácia de 63,8% quando o intervalo entre as duas doses é de 21 a 28 dias. Já o estudo feito na Turquia por pesquisadores da Universidade Hacettepe e publicado na revista The Lancet mostrou que o imunizante é 83,5% eficaz contra o SARS-CoV-2. Além disso, segundo informações do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, do Ministério da Saúde, a CoronaVac foi uma das responsáveis pela queda de 88% na média de óbitos semanais de idosos entre os meses de março e agosto - esse é um público que foi majoritariamente imunizado com a vacina do Butantan.
#FAKE Crianças não são afetadas pela Covid-19. Isso não é verdade. Por mais que os mais novos sejam menos afetados pelo vírus SARS-CoV-2 e apresentem, em sua maioria, sintomas leves e moderados da doença, o quadro deles também pode evoluir a óbito. Só em 2021, houve cerca de 1,9 milhão de casos de Covid-19 em crianças. No ano passado, 1.207 menores de 18 anos morreram por causa da doença, sendo que 110 eram bebês com menos de 28 dias, segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz. Por isso, jovens de todas as idades também precisam usar máscara, lavar sempre as mãos e evitar aglomerações.
#FAKE Quem está vacinado pode relaxar as medidas de segurança e higiene. Essa afirmação não é verdadeira. As vacinas protegem, mas cuidados como o uso de máscaras e álcool em gel e o distanciamento social devem continuar sendo seguidos após a imunização. É importante lembrar que a vacina protege da doença, não da infecção - ou seja, uma pessoa vacinada ainda pode pegar o vírus e transmiti-lo para outras. Alguns países, como Estados Unidos, Reino Unido e Inglaterra, relaxaram as medidas de segurança quando alcançaram uma porcentagem elevada da população vacinada e viram o número de casos voltar a crescer de forma abrupta. Enquanto o vírus circular, é preciso se proteger, independente de já ter tomado a vacina ou não.
#FATO Quem já teve Covid-19 ainda precisa se vacinar contra a doença. Isso porque, mesmo com anticorpos, nem sempre o organismo cria a chamada “memória imunológica”, que é a capacidade de reconhecer e se proteger contra uma segunda invasão. E uma pessoa pode contrair novamente a Covid-19, ainda mais por conta das variantes que circulam por aí. Além disso, testes para medir anticorpos não têm resultados confiáveis, já que existem outros mecanismos do sistema imunológico capazes de tratar uma infecção do SARS-CoV-2.
#FAKE CoronaVac é fruto de parceria entre filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador de São Paulo, João Doria. A informação repassada em aplicativos de mensagem é totalmente mentirosa. O texto apresenta diversas características de uma fake news, como erros de português, informações que não citam a fonte e pedido de compartilhamento. A mensagem diz que o caso estaria sendo investigado pela Polícia Federal e apresenta um número de inquérito. Ao pesquisar o número do inquérito no site da PF, porém, nada é encontrado. Outra fake news citada no texto é de que a CoronaVac tem "eficácia duvidosa", o que não é verdade. Diversos estudos de eficácia e efetividade realizados no Brasil e em outros países já comprovaram a qualidade da vacina do Butantan e da Sinovac. O Projeto S, estudo realizado em Serrana, no interior de São Paulo, mostrou uma efetividade de 95% da vacina na prevenção de mortes por Covid-19.
#FATO Com 75% da população vacinada e manutenção de cuidados, é possível controlar a pandemia. O Projeto S, estudo desenvolvido pelo Butantan na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, demonstrou que com 75% da população vacinada com a CoronaVac é possível controlar a pandemia de Covid-19 e reduzir drasticamente a taxa de transmissão e o número de casos e mortes. Para que a proteção coletiva aconteça, porém, é essencial que todos os públicos que puderem ser imunizados recebam o esquema vacinal completo, independente da tecnologia ou fabricante da vacina.
#FATO CoronaVac é a vacina mais utilizada no mundo contra a Covid-19. De acordo com levantamento da Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA), a CoronaVac, vacina produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, representa 24% da produção mundial de imunizantes contra o SARS-CoV-2, com cerca de 2 bilhões de doses. Ainda de acordo com o levantamento, a previsão é que até o final do ano essa marca alcance as 2,9 bilhões de doses. Só no Brasil, foram encaminhadas 100 milhões de doses ao Plano Nacional de Imunizações, conforme contratos do Butantan com o Ministério da Saúde.
#FAKE Todos os países da Europa suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras. A mensagem que circula pelas redes sociais é falsa. Pelo contrário, grande parte da Europa continua exigindo o uso de máscaras. Alguns países afrouxaram as medidas de segurança entre maio e junho, quando a pandemia de Covid-19 parecia controlada. Porém, com a entrada da variante delta do SARS-CoV-2 e o recrudescimento no número de casos, eles voltaram atrás e determinaram novamente o uso de máscaras.
#FAKE Vacinas contra a Covid-19 causam impotência. Isso não é verdade. A impotência não está entre os efeitos adversos causados pela CoronaVac, do Butantan. Além disso, estudos do Departamento de Reprodução e Urologia da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, com homens que receberam vacinas com outras tecnologias, comprovaram que a contagem de espermatozoides não mudou depois que foram imunizados. O que, sim, acontece é que a própria Covid-19 pode ocasionar disfunção erétil em alguns pacientes. Mas isso não tem a ver com a vacina, e sim com a infecção pela doença.
#FATO Vacina é o nosso melhor recurso para se prevenir contra a Covid-19. Até o momento, o que protege contra a Covid-19 é a vacinação, associada a medidas como uso de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos. Pesquisadores de todo o mundo continuam buscando tratamentos contra a doença, como a aplicação de plasma convalescente e os ensaios clínicos do soro anti-Covid, conduzidos pelo Butantan. Em diversas pesquisas, remédios como cloroquina e ivermectina já se mostraram ineficazes e inclusive prejudiciais ao organismo dos pacientes, seja para o tratamento, seja para a prevenção.
#FAKE Vacinados contra Covid-19 terão apenas dez anos de vida. Circula nas redes sociais um vídeo em que uma mulher faz essa afirmação, mas ela é fantasiosa. Não existe nenhuma evidência científica de que qualquer das vacinas aprovadas até hoje contra a Covid-19 leve à morte em uma década. A tecnologia de vírus inativado, da CoronaVac, do Butantan, é conhecida e estudada há décadas. Outras vacinas do calendário vacinal do Brasil, como a da gripe, utilizam essa mesma técnica. As campanhas de imunização tem como objetivo aumentar a expectativa de vida da população, não diminuir.
#FAKE Butantan não divulgou números do Projeto S. A afirmação não é verdadeira. Os dados preliminares do estudo de efetividade da CoronaVac realizado em Serrana, no interior de São Paulo, foram apresentados em coletiva de imprensa no próprio instituto, no final de maio, e continuam disponíveis no vídeo da transmissão, publicado no canal do Youtube do governo de São Paulo. O artigo científico que trará os dados discriminados está em desenvolvimento e em breve será divulgado em publicações especializadas.
#FATO Dose de reforço em países que estão com vacinação adiantada está relacionada à variante delta. A variante delta do SARS-CoV-2, uma das cepas mais transmissíveis do vírus causador da Covid-19, é um dos motivos por que alguns países resolveram recomendar uma dose de reforço da imunização. É o caso de Israel, Reino Unido e Estados Unidos. Com cobertura vacinal alta, eles iniciaram o afrouxamento das medidas sanitárias de Covid-19. A entrada da delta, porém, fez os números de infecções voltarem a crescer. Para combater a nova onda, esses países decidiram adotar a dose de reforço. Especialistas indicam, no entanto, que mais importante do que iniciar a dose de reforço ou terceira dose é garantir que todas as populações estejam com o esquema vacinal completo, ou seja, tenham tomado as duas doses ou a dose única da vacina contra a Covid-19.
#FATO Não se vacinar facilita o aparecimento de mutações do SARS-CoV-2. Assim como todos os vírus, o causador da Covid-19 tem a capacidade de sofrer mutações, gerando as chamadas variantes. Essas mudanças genéticas se dão principalmente quando a transmissão do vírus é alta em uma sociedade, porque ele se adapta ao ambiente. Quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menor será a circulação do SARS-CoV-2 e, portanto, menor a possibilidade de surgirem novas variantes.
#FATO Quem escolhe vacina contribui para prolongar a pandemia de Covid-19. Quem se recusa a tomar a vacina que está disponível atrasa a imunização coletiva e impede que a cobertura vacinal chegue ao maior número de pessoas no menor tempo possível. Assim, a circulação do vírus permanece elevada e o número de casos continua aumentando. Todas as vacinas disponíveis no Brasil já provaram sua eficácia em testes clínicos e sua efetividade no mundo real.
#FATO CoronaVac gera imunidade contra Covid-19 em pacientes imunossuprimidos. Uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostrou que pacientes com doenças reumatológicas autoimunes apresentaram um aumento de 70,4% no nível de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 duas semanas após receberem a segunda dose da CoronaVac. Além disso, cientistas da Universidade Federal de São Paulo e do Hemocentro de Ribeirão Preto concluíram que 43% dos pacientes transplantados de rim analisados geraram anticorpos contra a Covid-19 15 dias após receberem a segunda dose da vacina.
#FATO CoronaVac é eficaz contra casos graves da variante delta. Um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da província de Guangdong, na China, durante um surto de Covid-19 causado pela variante delta, mostrou que a CoronaVac evitou o desenvolvimento de casos graves de Covid-19 e teve eficácia de 69,5% contra o aparecimento de pneumonias decorrentes da doença. O estudo envolveu 10.813 pessoas e foi realizado em maio e junho de 2021.
#FAKE CoronaVac causou a morte de artistas brasileiros. Tem circulado nas redes sociais uma imagem que traz fotos de dez artistas brasileiros e insinua que todos eles morreram devido à CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac. A insinuação é falsa em diversos níveis. Dois dos artistas retratados nem mesmo morreram de Covid-19. Além disso, quase todos faleceram antes de conseguir completar o esquema vacinal (independente da vacina), portanto, quando ainda não estavam protegidos contra o SARS-CoV-2.
#FAKE Pessoas que contraíram Covid-19 têm imunidade sete vezes maior que os vacinados. A imunidade adquirida depende de cada organismo, tanto a dos que receberam a vacina quanto a daqueles que entraram em contato com o vírus. A falsa informação leva em consideração números de Israel que não servem para mostrar a real eficácia das vacinas. Prova disso é que o governo israelense já afirmou que parte do aumento recente do número de infectados pelo vírus SARS-CoV-2 no país se deu pela redução das medidas de segurança de pessoas já imunizadas. Por isso, mesmo vacinado, é necessário manter as medidas de segurança.
#FAKE SARS-CoV-2 foi criado em laboratório. Esse boato circula desde o começo da pandemia. Em um estudo sobre a possível origem do vírus causador da Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já classificou a teoria de que ele teria sido desenvolvido em laboratório como “extremamente improvável”. A hipótese mais provável, segundo o documento de 120 páginas, é que a epidemia começou naturalmente, com o vírus passando do morcego para um mamífero intermediário e infectando o ser humano. A passagem direta do morcego para o ser humano também é uma teoria provável.
#FAKE Tomar vacinas faz com que a pessoa pegue Covid-19 porque o imunizante contém o vírus. A informação que foi disseminada em aplicativos de mensagem é falsa. A CoronaVac, vacina do Butantan e da biofarmacêutica chinesa Sinovac, por exemplo, é produzida com a tecnologia de vírus inativado. Ou seja, o vírus contido no imunizante está morto e não tem capacidade de adoecer quem toma a vacina, mas estimula o corpo a gerar anticorpos contra o patógeno.
#FAKE Anvisa confirma que a máscara é ineficiente contra a Covid-19. A informação falsa começou a circular depois de um site publicar um trecho, fora de contexto, de um documento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviado à Defensoria Pública da União em que é comentada a eficácia das máscaras de tecido, e não de máscaras de todos os tipos. A Anvisa já esclareceu que máscaras não hospitalares não oferecem proteção completa, mas ajudam a diminuir a transmissão do SARS-CoV-2 e, por isso, seu uso é recomendado.
#FATO CoronaVac não é uma "vacina experimental". Esta expressão vem sendo usada por movimentos antivacina para desacreditar os imunizantes. A CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, já obteve autorização de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ou seja, é comprovadamente uma vacina segura e eficaz contra o novo coronavírus.
#FAKE Autoridade da Anvisa diz que população corre risco ao tomar vacinas. A fala de um representante do órgão regulador sobre "risco sanitário grave", de fevereiro de 2021, foi tirada de contexto. Na ocasião, a autoridade expressou discordância sobre uma medida provisória que pretendia a aprovação de vacinas sem análise do órgão sanitário. Ou seja, a fala não se relaciona a imunizantes que foram autorizados pela Anvisa para serem aplicados na população, como é o caso da CoronaVac.
#FATO Tomar vacina não impede alguém de contrair Covid-19 e transmitir o vírus para outras pessoas. Após o governador de São Paulo, João Doria, contrair o SARS-CoV-2 depois de ter recebido as duas doses da CoronaVac, algumas pessoas questionaram a eficácia da vacina. Os imunizantes contra o novo coronavírus, no entanto, previnem contra quadros graves da doença e óbito, mas não impedem que o indivíduo se contamine com o vírus. Por isso, é importante continuar seguindo as medidas de segurança mesmo depois da vacinação.
#FAKE Butantan cria página da ButanVac no Facebook para recrutar voluntários para ensaios clínicos. É falsa a fanpage criada com o nome da nova vacina do Butantan contra a Covid-19. Vale lembrar que o instituto não recruta voluntários por meio das redes sociais e que as informações sobre o imunizante devem ser buscadas nos canais verificados do Butantan. O único canal oficial dedicado integralmente à ButanVac é o site https://butanvac.butantan.gov.br/.
#FAKE Mortalidade pela variante delta é seis vezes maior entre vacinados do que entre não imunizados. Esta informação falsa é baseada em um relatório do governo britânico, porém, o documento descreve a letalidade da variante, e não a taxa de mortalidade entre os vacinados contra a Covid-19. Completar o esquema vacinal contra a Covid-19 conforme a recomendação de cada fabricante contribui para proteger contra o SARS-CoV-2.
#FATO Nenhum alimento, tempero ou erva serve como tratamento contra a Covid-19. Comentários e mensagens nas redes sociais afirmam que certos alimentos, ervas e temperos, como a cúrcuma, são eficazes no combate à Covid-19. Esta afirmação é rebatida por especialistas, que reforçam que nenhum alimento é capaz de evitar ou tratar a infecção por SARS-CoV-2. A vacinação e as medidas de segurança, como higienização constante das mãos, distanciamento social e o uso de máscara, são as formas de combater o novo coronavírus.
#FAKE Estrabismo é um dos possíveis efeitos colaterais da CoronaVac. Como todo medicamento, a vacina do Butantan contra a Covid-19 pode provocar eventos adversos, mas o aparecimento de estrabismo ou visão dupla não é um deles: não foi relatado nenhum caso do tipo nos ensaios clínicos de fase 3 que comprovaram a segurança e eficácia da vacina. Vale lembrar que a CoronaVac tem um altíssimo perfil de segurança: no estudo Projeto S, que vacinou 95% da população adulta do município de Serrana, no interior de São Paulo, a incidência de reações adversas na aplicação da 2ª dose da CoronaVac foi de 0,2%, e não houve nenhum relato de grau 3 ou superior.
#FATO CoronaVac não causa surtos psicóticos. Ao contrário do que dizem boatos da internet, a vacina do Butantan contra a Covid-19 não provoca esse tipo de reação nas pessoas que a recebem. Por outro lado, o aparecimento de transtornos psicóticos e crises de ansiedade é um sintoma já identificado em pacientes com quadros graves de Covid-19, segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP).
#FAKE Butantan não disponibiliza dados sobre estudos clínicos da CoronaVac. As pesquisas sobre a vacina do Butantan contra a Covid-19 estão disponíveis em publicações relevantes e abertas ao público. A plataforma de preprints da The Lancet, uma das revistas científicas mais respeitadas do mundo, disponibilizou os dados finais dos ensaios clínicos de fase 3. O artigo mostrou que a eficácia global do imunizante pode chegar a 62,3% quando o intervalo entre doses é de 21 dias ou mais. Em casos graves e moderados, o imunizante se mostrou eficaz entre 83,7% e 100% dos casos. Os dados estão em processo de revisão por pares.
#FAKE Butantan está desenvolvendo a ButanVac porque a CoronaVac é ineficiente. A CoronaVac é, sim, eficiente: os ensaios clínicos demonstraram que sua eficácia global é de 62,3% contra casos leves, moderados ou graves de Covid-19 se o intervalo entre as duas doses for de 21 dias ou mais. Além disso, a aplicação da vacina no mundo real está mostrando que a CoronaVac possui um alto perfil de segurança. O Butantan está investindo no desenvolvimento da ButanVac por outros motivos: se for provada eficiente e segura, esta vacina terá um custo muito mais baixo e será produzida inteiramente no Brasil, com insumos nacionais, aumentando a oferta de imunizantes e contribuindo para o combate à pandemia.
#FAKE Protocolo exige aplicação de vacinas contra a Covid-19 no braço direito. Nas redes sociais, pessoas vacinadas trazem relatos sobre orientações equivocadas que receberam na hora da vacinação. Segundo as publicações, alguns profissionais da saúde afirmaram que o imunizante deve ser aplicado sempre no braço direito, seguindo o protocolo dos fabricantes de vacina. Contudo, não há qualquer recomendação nesse sentido, tanto por parte dos fabricantes quanto por parte da Sociedade Brasileira de Imunizações. A bula da CoronaVac orienta que a aplicação seja na região deltoide da parte superior do braço, podendo ser o direito ou o esquerdo.
#FAKE Proteína Spike contida nas vacinas é tóxica e causa problemas de saúde. Grupos antivacina têm disseminado mensagens falsas a respeito da proteína S dos imunizantes contra a Covid-19. O texto diz que essas proteínas se espalham pelo corpo e podem provocar doenças cardíacas, infertilidade, danos cerebrais e coágulos sanguíneos. As alegações não possuem qualquer embasamento científico. Além disso, todas as vacinas aprovadas tiveram sua segurança atestada em ensaios clínicos e o material contido nos imunizantes não é capaz de causar replicação ativa do vírus, nem de adoecer o indivíduo.
#FAKE Eficácia da CoronaVac será questionada na justiça e médicos indicam aplicação de outras vacinas. A notícia espalhada por uma corrente é falsa. A eficácia da vacina do Butantan já foi comprovada em vários estudos clínicos para todas as faixas etárias acima de 18 anos. Também não é indicado receber outros imunizantes após tomar a primeira ou as duas doses da CoronaVac.
#FAKE Resultado negativo de anticorpos indica que CoronaVac não funciona. É falso o áudio que circula em grupos de conversa no qual um suposto médico põe em dúvida a eficácia da CoronaVac e os testes de anticorpos realizados em laboratório. O próprio laboratório Fleury, citado na notícia falsa, já denunciou a fake news. O resultado negativo no exame de pesquisa de anticorpos neutralizantes contra o SARS-CoV-2 não quer dizer que o paciente não tenha apresentado resposta imune.
#FAKE Animais domésticos podem transmitir o novo coronavírus. Existem poucos relatos no mundo sobre o SARS-CoV-2 ter sido identificado em animais domésticos, mas não há qualquer evidência científica de que eles possam transmitir o vírus para os seres humanos.
#FAKE Tomar duas doses da CoronaVac faz com que a eficácia da vacina dobre. Comentários nas redes sociais especulam que ao se tomar as duas doses da CoronaVac sua eficácia dobra. Ao contrário desse raciocínio, a eficácia global da vacina, que é de 62,3% quando o intervalo entre doses é de 21 dias ou mais, de acordo com os ensaios clínicos, é alcançada com a soma das duas doses. Quem toma a primeira e a segunda doses da vacina fica imunizado, enquanto quem toma só uma dose não fica protegido.
#FAKE Vacinação em larga escala cria variantes do novo coronavírus e agrava a pandemia. O ganhador do prêmio Nobel de medicina em 2008, Luc Montagnier, afirmou que a imunização em massa criará novas variantes e ocasionará mais mortes. Esta afirmação é falsa. Especialistas em todo o mundo explicam que, quanto mais o vírus se multiplica, maior a chance do surgimento de novas variantes. Ou seja, a única forma de evitar o aparecimento de novas cepas é controlando a pandemia com a vacinação do maior número de pessoas.
#FAKE Médico virologista do Albert Einstein questiona CoronaVac em áudio. Em um conteúdo que circula nas redes sociais, um homem supostamente chamado Roberto Klaus faz alegações negativas a respeito da CoronaVac. Contudo, não há registros de médicos com esse nome, tanto no Conselho Federal de Medicina (CFM) quanto no quadro de funcionários do Hospital Albert Einstein. O autor do áudio recomenda o uso de ivermectina - medicação sem comprovação de eficácia - e desencoraja a tomar a vacina. Vale lembrar que a vacina do Butantan se mostrou segura e eficaz nos testes clínicos, com indicação de uso em toda a população adulta, incluindo idosos.
#FAKE Vacina contra o novo coronavírus causa câncer de mama. As informações repassadas em grupos antivacina, de que o imunizante contra a Covid-19 pode causar tumores de mama, são falsas. O que acontece, de acordo com estudos realizados, é que após tomar uma vacina pode haver um inchaço temporário dos linfonodos. Se precisar fazer uma mamografia, é recomendado que se agende antes de receber o imunizante ou após quatro semanas - período que demora para os linfonodos voltarem ao normal.
#FAKE Temperaturas acima de 26ºC matam o novo coronavírus. A temperatura corporal média de um humano é de 36ºC, o que já mostra que o dado é falso. Segundo especialistas, o coronavírus sofre com temperaturas elevadas, porém apenas acima dos 45ºC. O vírus pode resistir por dias em temperaturas de 30ºC a 40ºC.
#FATO Nova vacina do Butantan, a ButanVac, será produzida em território nacional. A ButanVac será o primeiro imunizante fabricado integralmente no Brasil, sem a necessidade de importação da matéria-prima, e usará ovos de galinha para produzir doses com vírus inativados (mortos). Os processos incluem controle de qualidade dos ovos, inoculação, acondicionamento em incubadoras e envio para o envase. A ButanVac tem a mesma plataforma de produção e tecnologia da vacina da Influenza (gripe).
#FAKE OMS recomenda o uso de ivermectina para o tratamento da Covid-19. A medicação é um antiparasitário capaz de eliminar diversos tipos de parasitas, porém não há qualquer estudo que tenha comprovado a eficácia contra o novo coronavírus. A Organização Mundial da Saúde, inclusive, recomenda que o remédio não seja usado para tratar pacientes com Covid-19.
#FAKE Pessoas ficam com a imunidade mais baixa ao tomar vacina contra o novo coronavírus. Uma fake news que circula na internet diz que o imunizante contra a Covid-19 afeta o sistema imunológico e deixa o indivíduo propenso a contrair a doença. As vacinas têm taxas de eficácia diferentes, mas todas protegem contra a Covid-19, criando anticorpos contra o novo coronavírus. Além disso, não prejudicam o sistema imunológico no combate a essa e outras doenças.
#FAKE Cebola e alho batidos com água são eficazes para cura da fibrose pulmonar causada pelo coronavírus. O vídeo que está circulando é falso. Além de não haver nenhuma comprovação da eficácia dessa receita caseira, quando os primeiros sintomas da Covid-19 são notados, é necessário procurar atendimento médico imediatamente para que o quadro do paciente não se agrave.
#FAKE A aplicação de duas doses de vacinas de fabricantes diferentes contra a Covid-19 proporciona maior imunidade. Essa informação é falsa. As farmacêuticas usam tecnologias diferentes para desenvolver suas vacinas, e não há estudos sobre as consequências de se tomar a primeira dose da Coronavac e a segunda de outro fabricante. Lembrando que, em relação à CoronaVac, para que a imunização esteja completa, é recomendável que cada dose seja tomada com um intervalo de 14 a 28 dias. Outras vacinas, como a Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, necessitam de um intervalo diferente (neste caso, de três meses).
#FAKE Vídeo mostra teste rápido do coronavírus dando positivo para água da torneira. O vídeo que está sendo repassado em aplicativos de mensagens contém informações falsas. Deve-se fazer o teste com sangue ou amostras coletadas por um swab nasal ou nasofaríngeo para detecção de anticorpos, e não com água. Dependendo das substâncias contidas na água, o teste pode mostrar um falso positivo, mas o resultado não é válido. A testagem não foi projetada para ser feita como demonstrada nas imagens. O uso da água pode, inclusive, fazer com que o aparelho seja danificado.
#FAKE Redes de farmácias estão comercializando CoronaVac e outras vacinas. Essa informação é falsa e está sendo repassada em aplicativos de mensagens. A publicação afirma que o preço dos imunizantes varia de R$ 225 a R$ 379,50, e que é preciso fazer um agendamento para tomar a vacina. A vacinação com a CoronaVac é gratuita e feita exclusivamente pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
#FAKE Cientistas divulgam relatório sobre a CoronaVac e alertam que a vacina não protege contra a Covid-19. Essa informação, postada em alguns sites, é mentira. Muito pelo contrário: diversos estudos recentes destacam a eficácia e segurança da vacina do Butantan contra o novo coronavírus.
#FAKE Cidades não registram mortes nem internações por Covid-19 após adoção de tratamento precoce. Uma lista com 16 cidades brasileiras circula nas redes sociais afirmando que os municípios zeraram óbitos e internações causadas pelo novo coronavírus após adoção do "tratamento precoce" (coquetel de alguns remédios sem eficácia comprovada para combater a infecção pelo vírus). A mensagem é falsa. Há tanto pessoas internadas quanto óbitos registrados em quase todas as cidades do Brasil. Além disso, algumas prefeituras já negaram ter o chamado "kit Covid" para combater a doença. As medidas de proteção contra a Covid-19 são o uso de máscaras e álcool em gel, o distanciamento social e a vacinação.
#FAKE Máscaras causam danos neurológicos. Uma mensagem falsa que circula pela internet afirma que usar máscaras respiratórias compromete a oxigenação do cérebro e, consequentemente, causa danos neurológicos irreversíveis. Além disso, a postagem diz que a respiração do ar exalado na máscara ocasionaria uma inundação de dióxido de carbono. O uso da proteção não compromete a troca de gases, pois as máscaras são feitas de tecidos respiráveis. As moléculas de dióxido de carbono e de oxigênio são minúsculas, muito menores do que uma partícula viral.
#FAKE Quem toma CoronaVac não pode entrar em outros países. Não é verdade que pessoas imunizadas com a vacina do Butantan estão sendo impedidas de viajar para outros países. Na verdade, diversos países estão com fronteiras fechadas para brasileiros devido ao cenário da pandemia no Brasil. Não há qualquer relação com o imunizante.
#FAKE Brasil registrou 26 óbitos por reações à vacina. Essa informação não é verdadeira. Até o momento, não há qualquer relato de eventos adversos graves ou óbitos causados por qualquer uma das vacinas contra a Covid-19 aprovadas pela Anvisa, como é o caso da vacina do Butantan.
#FATO Máscara facial não facilita a transmissão do novo coronavírus. A máscara protege e seu uso é obrigatório em todo o território nacional. Ao contrário do que as correntes nas redes sociais têm divulgado, não é verdade que usar máscara favorece a infecção pelo vírus. Também é falso o suposto estudo que diz que máscaras acumulam micróbios capazes de causar câncer.
#FAKE Morte de idoso que se vacinou em Jundiaí teve a ver com a vacina. Um senhor de 94 anos recebeu a primeira dose do imunizante contra a Covid-19, passou mal, foi socorrido e levado a um hospital da região. Contudo, a vacina não teve relação com o óbito, que aconteceu devido a um aneurisma.
#FAKE A vacina do Butantan contra a Covid-19 imuniza também contra a gripe H1N1. Isso não é verdade. Quem recebe a CoronaVac fica imunizado somente contra a Covid-19. Para se imunizar contra o vírus causador da H1N1 é preciso tomar a Vacina Influenza Trivalente (Fragmentada e Inativada), também fabricada pelo Butantan. Essa vacina é bem conhecida dos brasileiros: é a vacina da gripe distribuída pelo Programa Nacional de Imunizações gratuitamente a maiores de 60 anos e menores de seis anos, e que protege contra três tipos de gripe, inclusive a H1N1.
#FAKE A vacina facilita o aparecimento de novas variantes do coronavírus. Essa insinuação foi feita publicamente por um mandatário, mas não corresponde à verdade. A CoronaVac foi aprovada pela Anvisa, é segura e eficaz, inclusive contra novas cepas do coronavírus causador da Covid-19. Ela é feita a partir de vírus inativados, ou seja, mortos, e que são incapazes de fazer mal ao organismo humano.
#FAKE Segunda dose da CoronaVac está relacionada à sua taxa de eficácia. A segunda dose do imunizante é um reforço da primeira e é necessária, mas vale lembrar que doses escalonadas são práticas comuns em programas de vacinação para reforçar a primeira dose. Isso está previsto na cartilha de vacinação do Ministério da Saúde e é importante para que o organismo aprenda a se defender melhor do vírus. Outras vacinas desenvolvidas contra a Covid-19 também precisam de duas doses para garantir imunização total.
#FAKE Vacina não foi aprovada na fase 3 na China e, por isso, brasileiros se tornaram cobaias. Tanto é mentira que a vacina não foi aprovada na China, quanto que brasileiros são cobaias. Em fevereiro de 2021 o governo chinês deu sua aprovação à CoronaVac (uma autorização especial havia sido concedida em novembro de 2020). Quanto aos brasileiros que participaram dos testes da fase 3, eles não são cobaias: são voluntários que se disponibilizaram a cooperar com o estudo de eficácia depois que já estava comprovado, com as pesquisas das fases 1 e 2, que a vacina era segura para humanos. Além disso, foram realizados estudos de fase 3 da CoronaVac em outros países, como Indonésia, Turquia e Chile.
#FATO Vacina é eficaz, mas medidas de proteção continuarão sendo necessárias. Uma mensagem que circula nas redes sociais minimiza a importância da imunização por ainda ser necessário usar máscara e cumprir o distanciamento social após a vacinação. Essas medidas são importantes para que uma pessoa vacinada que tenha contato com o vírus não transmita para outras, embora ela esteja protegida.
#FAKE Vacinas não estão sendo aplicadas corretamente na população. Rumores nas redes sociais dizem que profissionais da área da saúde não estão injetando a vacina, apenas simulando. O que ocorreu de fato foi um caso isolado em Maceió. A técnica de enfermagem envolvida já foi afastada de suas funções.
#FAKE Primeiro indígena a tomar a CoronaVac no Acre morreu por causa da vacina. A médica que cuidou do caso do líder indígena Fernando Katukina já esclareceu que a morte não tem qualquer relação com o imunizante, ao contrário do que especulam as redes sociais.
#FATO Instituto Butantan pode confirmar a eficácia da CoronaVac em pacientes idosos. Apesar dos boatos que têm circulado nas redes sociais de que o Butantan não confirma a eficácia do imunizante em pacientes idosos, a eficiência e a segurança da vacina já foram comprovadas não só em indivíduos dessa faixa etária, mas também em pessoas com mais de 18 anos de idade.
#FAKE Funcionário do Samu morreu após tomar vacina contra a Covid-19. A Prefeitura de Maricá (RJ) esclareceu que é falsa a informação de que Robson Marques Lima faleceu após ser vacinado contra o novo coronavírus. A Secretaria de Saúde informou que Robson morreu no dia 24 de janeiro, por infarto agudo do miocárdio.
#FAKE Diretor do Instituto Butantan e prefeito de São Paulo são parentes. Circula nas redes sociais uma publicação afirmando que Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, e Bruno Covas, prefeito de São Paulo, são irmãos. Essa informação é falsa. Dimas Covas e Bruno Covas, apesar de terem o mesmo sobrenome, não possuem qualquer grau de parentesco.
#FAKE Enfermeiras de Paraty são internadas depois de receberem CoronaVac. Essa notícia alarmista não passa de um boato. A Prefeitura de Paraty já desmentiu a informação e explicou que a vacina do Butantan não oferece risco aos imunizados.
#FAKE Políticos estão recebendo a CoronaVac antes da população. Políticos e seus familiares serão vacinados seguindo as mesmas regras da população em geral. Ninguém será privilegiado e não há distribuição ou venda da CoronaVac por qualquer meio que não o SUS. Recentemente, a filha de um ex-prefeito do Paraná apareceu nas redes sociais com um frasco da CoronaVac. O frasco estava vazio e era apenas uma amostra.
#FATO Site vacinaja, do governo de SP, não é golpe. O https://vacinaja.sp.gov.br/ é um site verdadeiro do Governo do estado de SP, para pré-cadastro da vacinação contra a Covid, e foi feito para dar detalhes sobre a vacinação no estado. Todas as pessoas aptas a receber a vacina podem fazer um pré-cadastro. No momento, a vacinação está liberada para grupos indígenas e profissionais de saúde.
#FAKE A vacina do Butantan está sendo comercializada via internet ou em farmácias. Essa informação é inverídica. Até 17/01 a vacina do Butantan não tinha liberação para ser comercializada, e depois disso fica à disposição do SUS para integrar o Programa Nacional de Imunização.
#FAKE A vacina pode matar. Pelo contrário, a vacina salva. A vacina do Butantan utiliza o vírus inativado, uma tecnologia já bastante conhecida na produção de outras vacinas do instituto. Segundo os testes realizados, ela não causa nenhum efeito adverso grave nem prejudica a saúde da população.
#FATO A vacina do Butantan é brasileira. A vacina do Butantan está sendo feita em parceria com a empresa chinesa Sinovac, mas é uma vacina brasileira, feita em São Paulo, no Butantan, porque prevê uso de tecnologia local.
#FAKE A China não utilizará CoronaVac. Em novembro, a China concedeu autorização especial para que a CoronaVac seja aplicada na população de alto risco, caso dos médicos e profissionais de saúde. Mais de 700 mil chineses foram vacinados com a CoronaVac em caráter emergencial até dezembro de 2020.
#FATO Existe uma fábrica só para a vacina de Covid-19. O Instituto Butantan está ampliando sua capacidade de produção com uma nova fábrica, totalmente financiada com recursos privados. O objetivo é produzir 100 milhões de doses por ano da vacina contra Covid-19. Vale ressaltar que já temos capacidade de produzir a vacina na mesma linha de produção da vacina contra influenza. A técnica para ambas é a mesma, um processo que dominamos há muitos anos.
#FAKE Os brasileiros serão cobaias da vacina. Todas as vacinas desenvolvidas pelo Instituto Butantan obedecem rigorosos critérios técnicos até que sejam disponibilizadas para a população. A CoronaVac já comprovou sua segurança e resposta imune nas fases 1, 2 e agora na fase 3 de testes, com 13 mil voluntários no Brasil. Outros países já provaram seu uso emergencial, como Turquia e Indonésia, e milhões de pessoas serão vacinadas. A vacina do Butantan está entre as mais seguras do mundo, segundo a revista científica Lancet.
#FAKE Vacinas com insumos chineses não são seguras. Os chineses têm vasta experiência na produção de vacinas. Inclusive, é importante saber que a vacina de Oxford também utiliza insumos farmacêuticos vindos da China. Os testes com a vacina do Butantan comprovaram que ela não causa nenhum efeito adverso grave nem prejudica a saúde da população. É segura e pode salvar vidas. Ela é produzida com o vírus inativado, técnica que dominamos e que nos dá total segurança.
#FATO Outros países estão testando a vacina do Butantan e da China. Além do Brasil, a Indonésia e a Turquia foram países escolhidos para testar a vacina do Butantan e da China, por sua grande população e seus níveis de incidência da doença.
#FAKE Enxaguantes bucais evitam a Covid-19. Alguns estudos in vitro estão sendo conduzidos, mas não há evidências suficientes para comprovar essa afirmação. Inclusive, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo se posicionou a respeito, ressaltando o perigo dessa promessa e a falsa sensação de segurança que ela pode gerar.
#FATO O Brasil já usa muitos medicamentos produzidos na China. Existe muita desinformação quando se coloca em risco a credibilidade da China para produzir medicamentos. Cerca de 35% dos medicamentos usados e aprovados no Brasil possuem matéria-prima ou componentes de origem chinesa.
#FAKE Quem já teve Covid-19 não precisará receber a vacina. A maioria das pessoas que tiveram Covid-19 gera resposta imune, mas nem todos os casos têm resposta protetora e/ou duradoura. Portanto, as pessoas que tiveram Covid-19 deverão receber a vacina.