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Cinco provas de que a CoronaVac é uma vacina segura para crianças

Pesquisas feitas em diferentes países atestam a segurança e eficácia da vacina no público de seis meses a 17 anos


Publicado em: 10/02/2022

Uma série de estudos já comprovou que a CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, é segura e protege as crianças contra a Covid-19. Com base nessas evidências, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade o uso emergencial do imunizante para crianças de seis a 17 anos no Brasil. Ensaios clínicos de países como África do Sul, Chile, Malásia, Filipinas e Quênia demonstraram a eficácia e segurança da CoronaVac em uma faixa etária ainda mais ampla, a partir dos seis meses de idade. Também foi atestada uma soroconversão de até 100% nas crianças imunizadas com a CoronaVac, o que demonstrou um alto poder de proteção contra o SARS-CoV-2 na população pediátrica.

“A CoronaVac é a vacina mais segura do mundo para esse público”, disse o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, após a vacinação das primeiras crianças que receberam a CoronaVac no Brasil, na Escola Estadual Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, logo após a aprovação da Anvisa. “Além disso, é a vacina mais utilizada na população de três a 17 anos, com mais de 211 milhões de doses aplicadas ao redor do mundo”, disse Dimas.

A importância de vacinar crianças também foi tema do CoronaVac Symposium, realizado pelo Butantan em dezembro de 2021. No evento, a pesquisadora Susan Bueno, da Pontifícia Universidade Católica do Chile, reforçou que a CoronaVac é segura para crianças por ser uma vacina de vírus inativado, plataforma já usada há décadas na imunização da população pediátrica. O uso da CoronaVac em crianças a partir de três anos já foi aprovado no país andino. Veja abaixo os dados científicos que comprovam a segurança e imunogenicidade da CoronaVac no público infantil.

 

1)  A CoronaVac gera forte resposta imune em crianças

Em ensaios clínicos de fase 1 e 2 publicados por pesquisadores chineses em junho de 2021 na The Lancet Infectious Diseases, a vacina induziu produção de anticorpos em 96% a 100% dos 550 voluntário