A CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac contra o SARS-CoV-2, vem sendo usada em 45 países espalhados em quase todos os continentes desde o início da pandemia de Covid-19. Com mais de 7,9 bilhões de doses de imunizantes já aplicadas, a CoronaVac representa 25% da produção mundial de imunizantes, respondendo por 2 bilhões de doses.
O Brasil começou sua campanha de vacinação em 17/1, com a CoronaVac. Desta data até setembro, o Butantan entregou ao Ministério da Saúde 100 milhões de doses da vacina para ajudar no combate à pandemia de Covid-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2.
América Latina
O imunizante é um dos mais usados em campanhas de vacinação contra Covid-19 nos países da América Latina. (Veja a lista de países que adotam o imunizante ao fim da matéria)
No Chile, 73,32% das doses aplicadas no país até novembro foram de CoronaVac, segundo o Our World in Data, plataforma digital de dados científicos que reúne, entre outros assuntos, dados mundiais sobre Covid-19. O Chile imunizou 84,2% da população com as duas doses, o equivalente a 16 milhões de pessoas. Atualmente, o país andino vem usando a vacina do Butantan e da Sinovac para imunizar pessoas a partir dos seis anos de idade.
No Uruguai, 60% das doses administradas é de CoronaVac, segundo dados de novembro do Our World in Data. O país já vacinou cerca de 2,65 milhões de pessoas (76,4% da população) com as duas doses.
No Equador, a maioria das doses (56,86%) das 24,1 milhões aplicadas foram de CoronaVac até 21 de novembro, segundo o Our World in Data.
Em março, o Paraguai recebeu uma doação de 20.000 doses de CoronaVac do Chile para poder começar a vacinação no país de 7 milhões de habitantes. Em outubro, o Ministério da Saúde do país anunciou que receberia mais 30.000 doses da Conmebol.
Já o México, com mais de 64,9 milhões de pessoas vacinadas completamente, aplicou 20 milhões de doses da CoronaVac até novembro, segundo o Ministério da Saúde local.
Em junho, a República Dominicana recebeu 7,8 milhões de doses de CoronaVac.