É errado comparar eficácias de vacinas que não foram testadas da mesma forma, explica doutora em ciências
Publicado em:
09/12/2021
Comparações sobre a eficácia das vacinas contra a Covid-19 são muito frequentes. No entanto, cada imunizante possui uma tecnologia específica, foi desenhado de uma forma e testado em diferentes contextos (países, populações e épocas diversas). Por isso, qualquer comparação entre eficácia de vacinas é equivocada, explica Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, diretora de inovação do Instituto Butantan e do Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares (CENTD). A CoronaVac, vacina do Butantan e da Sinovac, utiliza a tecnologia de vírus inativado, amplamente estudada e consolidada no mundo.
No CoronaVac Symposium, que será realizado nos dias 7, 8 e 9/12, pesquisadores brasileiros e estrangeiros irão apresentar à sociedade dados de dezenas de estudos clínicos sobre a eficácia do imunizante. O evento é uma iniciativa do Butantan e da Sinovac e reúne especialistas do Brasil, Estados Unidos, Turquia, Chile, China e Espanha.
Segundo Ana Marisa, a eficácia de uma vacina pode ser definida de várias formas. “Se pensarmos em eficácia para prevenir mortes, por exemplo, todas as vacinas que foram e estão sendo administradas na população são altamente eficazes e foram capazes de reduzir o número de mortes. Basta observar os gráficos”, afirma.
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