Em 2021, a gama foi a variante mais incidente em São Paulo, correspondente a 52% das cepas circulantes no estado, seguida da delta (41,87%) e P.1.7 (2,72%), segundo o boletim epidemiológico da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, iniciativa liderada pelo Instituto Butantan e que realiza o sequenciamento genômico de resultados diagnósticos positivos para Covid-19.
O artigo Effectiveness of the CoronaVac vaccine in older adults during a gamma variant associated epidemic of covid-19 in Brazil: test negative case-control study apontou que a eficácia da vacina contra hospitalizações 14 dias após a aplicação da segunda dose foi de 59%, e contra mortes, de 71,4%.
“Ficou evidenciado que um esquema de duas doses de CoronaVac foi eficaz na prevenção de casos sintomáticos de Covid-19 e na prevenção de desfechos clínicos mais graves entre idosos frente à variante gama”, afirmam os autores no artigo.
Pesquisadores da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), da Universidade de São Paulo e de universidades norte-americanas da Flórida e de Yale, entre outras instituições, investigaram 43.774 adultos com 70 anos ou mais, residentes no estado de São Paulo, todos sintomáticos para Covid-19.
O objetivo da pesquisa era estimar a eficácia da CoronaVac contra a Covid-19 sintomática em idosos do estado de São Paulo durante a ampla circulação da variante gama, entre janeiro e abril.
Os autores concluem que, embora outras pesquisas ainda possam contribuir para reafirmar a eficácia do CoronaVac contra a variante gama, os resultados fornecem evidências que suportam o uso da vacina no Brasil e nos demais países da América do Sul.
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