Assim como acontece com os seres humanos, no mundo animal há diversos casos em que as fêmeas é que representam o sexo forte. Em certas espécies, existem diferenciações biológicas entre eles e elas que evidenciam o poder feminino. Conheça algumas delas!
Viúva-negra (Latrodectus)
As fêmeas da espécie são muito maiores do que os machos, conhecidos como machos-anões. Elas recebem esse nome porque praticam o canibalismo sexual – ou seja, podem se alimentar do parceiro logo após o acasalamento. Mas isso não acontece sempre: só se ele tentar copular antes do amadurecimento da fêmea. De qualquer forma, a vida dos machos da espécie é bem curta – depois que ficam adultos, eles vivem só o tempo suficiente para se reproduzir: durante o acasalamento, a maioria deles quebra o órgão reprodutor dentro da fêmea e morre de hemorragia de hemolinfa (fluido que, nos invertebrados, equivale de certa forma ao sangue dos animais). Além disso, o veneno das fêmeas de viúvas-negras pode ser agressivo ao organismo humano e afetar o sistema nervoso central, em caso de acidente.
Jararacuçu (Bothrops jararacussu)
Em muitas espécies de serpentes, as fêmeas são maiores do que os machos, provavelmente devido à maternidade. A jararacuçu, espécie do gênero das jararacas, é um exemplo clássico. As fêmeas são maiores e mais robustas do que os machos e também mais agressivas. Uma fêmea de jararacuçu consegue chegar a 1,8 metro de comprimento e produz muito m