Os piolhos são parasitas externos que causam uma coceira tremenda na pele, e não atingem só os humanos. Ocorrem também em mamíferos grandes como os búfalos, pequenos como os gatos, aquáticos como a foca, e em aves como as galinhas – uma extensa lista de animais que podem se tornar piolhentos.
Os sintomas e as consequências da infestação por piolhos são semelhantes em humanos e animais. Por isso, em ambos eles precisam ser eliminados pois são vetores de doenças.
De onde vem os piolhos?
Os piolhos são insetos que surgiram na natureza há milhares de anos. Existem aproximadamente 9.500 espécies pelo mundo divididos em quatro subordens: Amblycera, Ischnocera, Rhyncophthirina e Anoplura. A última reúne espécies classificadas como sugadores, que se alimentam de sangue, e as demais são do tipo mastigadores, que comem restos de pele, ácaros e secreções.
Ao picarem a derme, os piolhos sugadores injetam uma substância anticoagulante que causa uma reação alérgica no corpo, manifestada como coceira.
Minúsculos, os piolhos podem medir de 0,3 a 11 milímetros e têm um corpo achatado coberto por um par de antenas e três pares de pernas com cerdas, variáveis conforme o hospedeiro. Isto é, piolhos de animais de pelo curto ou sem pelos precisam ter garras mais afiadas, e o contrário ocorre naqueles mais peludos ou com penas. O aparelho bucal deles também é adaptado conforme o alimento.
A coloração dos piolhos varia de bege a castanho, ficando mais escura quando se alimentam. A fêmea do piolho, que costuma ser bem maior do que o macho, põe em média de 150 a 300 ovos, que dão origem às lêndeas.
O tempo médio de vida do piolho humano varia de 14 a 28 dias e nos hospedeiros de animais domésticos, de 20 a 40 dias. Fora da pele eles não sobrevivem mais de 24 horas.
Os piolhos são específicos para cada espécie. Isto é, cada ectoparasita é um parasita externo, diferentes dos verme