Ouvir e acolher pessoas com deficiência (PCD) para entender suas dificuldades, barreiras e expectativas é dever de todos nós. O Núcleo de Apoio à Pessoa com Deficiência do Butantan (NAPDE) nasceu com esse objetivo e hoje promove ações voltadas a apoiar, viabilizar e melhorar a rotina de trabalho dos colaboradores e colaboradoras que têm deficiência.
O Butantan possui dezenas de funcionários PCDs, e pretende aumentar ainda mais o quadro. Um desses colaboradores é o analista administrativo Alexandre de Lima. Nos últimos três anos, ele começou a sentir dificuldades para realizar suas funções básicas no dia a dia de trabalho. Foi aí que descobriu que sofre de retinose pigmentar, uma doença genética que atinge a retina.
“Tive medo de chegar no trabalho e explicar o que estava acontecendo comigo. Não queria que isso comprometesse minha carreira no Butantan", diz o analista, que está há 18 anos no Butantan. “Mas quando contei, fui muito abraçado. O instituto me acolheu e vi que podia contar com a ajuda de todos”, completa.
Durante as consultas com psicólogos e médicos do trabalho, ele descobriu um centro para pessoas cegas e com baixa visão, a Fundação Dorina Nowill, que o ajuda na readaptação.
Segundo Alexandre, campanhas para PCDs nas empr