O Parque do Instituto Butantan localizado no bairro do Butantã, na zona oeste da cidade de São Paulo, possui uma área de 750 mil m², com 60% da sua cobertura composta por fragmento de vegetação que está localizado no interior de uma zona urbanizada. Essa extensa área verde atua como importante refúgio para a biodiversidade, além de desempenhar um papel fundamental na melhoria das condições de vida das cidades e da população do entorno. Além disso, o Parque possui prédios históricos, laboratórios de pesquisa e museus, incluindo também um grande complexo industrial, responsável pela produção de vacinas e soros. Dentro do parque os visitantes podem contemplar a natureza, com os remanescentes da fauna e da flora da Mata Atlântica, além de desfrutar atividades recreativas e lazer com a família.
Existem diversas árvores ao longo do Parque Butantan que por conta de sua origem, do número limitado de exemplares ou devido à sua condição ecológica, são consideradas raras. Algumas apresentam características excepcionais como flores perfumadas e/ou coloridas, madeira diferenciada ou porte monumental, as quais valem a pena de serem conferidas de perto.
Assim como o próprio Instituto Butantan, algumas árvores possuem décadas - e até mesmo século - de história. Essas árvores vivenciaram as mudanças na paisagem e no clima que ocorreram ao longo do tempo, tornando-se históricas por serem testemunhas vivas do crescimento da Cidade de São Paulo e do próprio Instituto Butantan.
Ao longo do parque é possível visualizar espécies como cedro-rosa, jatobá, angico-vermelho, entre outras, que possuem grande valor histórico para o Instituto Butantan e também para a própria Mata Atlântica paulistana.
Como todo ser vivo, as árvores apresentam um ciclo biológico que está sujeito ao envelhecimento e também a doenças. Algumas vezes a árvore fica tão antiga ou tão doente que acaba apresentando grande risco de queda. Nesses casos, o corte é indicado para garantir a segurança dos visitantes e a integridade do patrimônio público e privado.
Em outra situação, algumas árvores são cortadas para viabilizar obras ou até mesmo reformas. Nesses casos, o manejo arbóreo é necessário para viabilizar projetos de melhoria de laboratórios, fábricas, museus e do próprio parque.
Em contrapartida, sempre que uma árvore é cortada planta-se outra em forma de compensação ambiental. No Instituto Butantan os plantios compensatórios são realizados com espécies nativas da Mata Atlântica paulistana, priorizando-se aquelas de interesse à fauna, ou seja, frutíferas. Ao longo do parque é possível observar exemplares de pitangueira, araçá-amarelo, araçá-roxo, juçara, cambuci entre outros, plantados de forma compensatória.
Algumas árvores, devido à sua exploração desenfreada ou mesmo pela perda de habitat decorrente do desmatamento, encontram-se ameaçadas de extinção, sendo portanto cada exemplar de extrema importância para a perpetuação da espécie. Algumas árvores nessas condições podem ser observadas ao longo do parque, sendo consideradas verdadeiras sobreviventes da Mata Atlântica Paulistana.
Contato: (11) 2627-9300
Endereço: Avenida Vital Brasil, 1500
Horário de Funcionamento:
terça a domingo das 7h às 17h
Entratada Gratuita ao Parque