O macacário do Butantan
Os animais expostos no macacário do Butantan fazem parte de uma colônia de macacos Rhesus mantida pelo Instituto desde 1929. Esses primeiros animais, que deram origem à colônia atual, foram trazidos da Índia para serem utilizados em pesquisas para estudos sobre a febre amarela e para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença. De acordo com relatório do cientista Lemos Monteiro, o Butantan encomendou 100 animais, dos quais 82 chegaram vivos ao porto de Santos.
Em junho de 2019, quando ocorreu a inauguração do novo macacário, havia 67 animais na colônia, dos quais entre 15 e 20 podem ser observados por visitantes. Pensado para dar maior conforto ao animais, o novo recinto expositivo, de 236 metros quadrados, contém vegetação e rochas simuladas similares às encontradas no país de origem da colônia. Os macacos dispõem de um pequeno lago, balanços, pneus, troncos de árvore para escalar e diversos aparatos. Essa concepção teve por objetivo permitir que os animais expressem seus comportamentos inatos e suas habilidades naturais.
Além disso, o recinto previu também a possibilidade de os animais terem a opção de percorrer todo o espaço em uma rota aérea e contém “rotas de fuga” que lhes oferecem a possibilidade de se esconderem dos olhos dos visitantes quando quiserem.
O novo macacário atende a todos os requisitos previstos pela Associação Mundial de Zoos e Aquários em seu documento “Construindo um Futuro para a Vida Selvagem”. Esta é a única colônia de Rhesus do Brasil aberta à visitação pública.
Quais os hábitos alimentares dos macacos?
São onívoros. Aqui se alimentam principalmente de vegetais e frutas frescas.
Qual o período de gestação?
A gestação ocorre de 165 a 175 dias.
Como ocorre o acasalamento?
Acontece nos meses de abril a setembro. Durante o período de acasalamento, as fêmeas ficam com o bumbum avermelhado e inchado. Isso indica fertilidade e acontece a partir dos 4 ou 5 anos de idade.
Quais são as características físicas?
Os macacos possuem bolsas guturais ou faciais, que ficam dentro da boca, onde guardam os alimentos para comer depois. Seu nariz é achatado e a cauda tem tamanho médio, mas não é preênsil, ou seja, não conseguem se pendurar por ela. Quando nascem, têm duas calosidades no bumbum, que se desenvolvem à medida que crescem. Essas almofadinhas são depósitos de gordura.
Quais são os hábitos?
Hábitos: são diurnos, muito ativos e adoram o comportamento de catação. Os machos alfa, indivíduos mais velhos e importantes, são catados pelos mais jovens. Vivem em bando e brincam bastante. Os filhotes ficam agarrados no ventre de suas mães até completarem 1 ano de idade.
Como eles se alimentam no viveiro?
A alimentação no Instituto Butantan é oferecida à vontade, nos locais onde eles costumam se abrigar, atrás do corredor de bambus. Assim como a alimentação, os bebedouros são automáticos, e a água fresca é servida assim que cada animal os aciona.
Onde eles dormem?
Os abrigos estão atrás do viveiro. São cobertos e aquecidos. Nos dias frios e de chuva, os rhesus gostam de se abrigar nestes locais, longe do olhar do público. Por isso, algumas vezes, eles estarão “escondidos” dos nossos olhares.
(11) 2627- 9300
bioterio.central@butantan.gov.br
segunda a domingo das 9h às
16h45
Rua Rudolph Virchow