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Você no Butantan - Richard Rodrigues dos Santos


Publicado em: 11/04/2019

Nesta edição do Você no Butantan, conversamos com Richard Rodrigues dos Santos, analista de suporte sênior da área de TI (Tecnologia da Informação). Aos 34 anos, o morador de São Bernardo do Campo (que há 4 trabalha no Butantan) costuma cruzar as cidades pilotando motos, uma de suas grandes paixões. Neste bate-papo, ele falou um pouco sobre seus hobbies e sobre o porquê de acreditar que sua profissão segue sendo "do futuro".

Qual é a principal lembrança do Butantan (antes de vir trabalhar aqui)?

Como 90% do pessoal de São Paulo, vim visitar a instituição quando ainda estava na escola. Sabia pouco sobre o que o Butantan fazia, não tinha muita ideia do tamanho. Eu só conhecia as áreas de visitação e um pouco sobre a produção.

Conte um pouco sobre o seu trabalho realizado no IB:

Eu trabalho na equipe de Tecnologia da Informação, na área de suporte especificamente, que auxilia os usuários em relação a equipamentos, computadores, algumas coisas da linha de produção. Basicamente suporte ao usuário em qualquer problema que a gente consiga auxiliar.

Você tem algum hobby?

Sou apaixonado por motos, gosto de andar na rua, em autódromo, em pista. Tenho duas motos: uma Comet 250, para usar no dia a dia, e uma Ducati 848, mais esportiva, para ‘brincar’ de final de semana. Desde pequeno, eu gosto de moto. Pode parecer estranho, mas a primeira vez que subi em uma foi apenas na autoescola, mas desde sempre tinha comigo que um dia teria uma esportiva. Hoje eu uso moto 100% do tempo, a não ser em dias de chuva ou em caso de algum tipo de emergência. Quando ando de moto eu me sinto livre, vivo, algo que já senti pulando algumas vezes de bungee jump, é uma mistura de medo e adrenalina, é difícil de explicar mas é algo que me faz bem.

Também sou baterista nas horas vagas, atualmente não tenho tempo de estar em um grupo, mas às vezes toco em casa quando tenho um tempo vago. Sou praticante de airsoft (jogo desportivo com armas de pressão) e tiro desportivo. Curto rock, heavy metal e algumas coisas mais pesadas, mas também gosto de música clássica e ópera.

Qual o significado do Butantan pra você?

Olhando de fora, você não tem noção do que é o Butantan, do que ele faz. Mas hoje, estando aqui há um certo tempo, vejo o IB como uma instituição que, direta ou indiretamente, ajuda pessoas, neste caso através de medicamentos e vacinas. E me sinto parte desta missão, todo mundo que está aqui também, direta ou indiretamente, está envolvido com isso e é um grãozinho de areia nessa grande praia.

Como você escolheu a tecnologia de sistemas como profissão?

Eu tive uma ajuda do meu pai nessa história, mesmo que ele até hoje não saiba muito bem ligar um computador, não tenha celular, e não goste muito de tecnologia. Desde pequeno eu sempre fucei em tudo que tinha em casa. Uma vez, apenas uma semana depois de ganhar um brinquedo, ele já estava desmontado e eu tentava montá-lo de novo. Até um bom tempo, informática era algo que ainda estava crescendo e começando a ser uma profissão do futuro. Meu pai me deu a sugestão de fazer um curso de manutenção de computadores, já que eu gostava de desmontar e montar tudo. Fiz o curso, acabei gostando e segui fazendo curso técnico, depois faculdade e pós-graduação.

Nunca fui um profissional de ficar sentado de frente pro computador, como na área de sistemas, eu estou mais ligado à infraestrutura e engenharia da rede.

Trabalhar com tecnologia é sempre estar aprendendo e se reciclando com as mudanças, então pra mim continua a ser uma profissão "do futuro" porque é muito mutável.

Você trabalha com tecnologia de computadores, você é 100% conectado?

Apesar de de trabalhar com tecnologia, não sou 100% conectado. Só utilizo Whatsapp por questões de trabalho e tenho uma conta no Instagram, mas não estou nas outras redes sociais, nem orkut eu tive. Vamos dizer assim que dentro da internet, não sou muito sociável.

(por Caroline Roque)