O corpo humano está sempre sujeito a invasões de micro-organismos e, para se defender, dispõe de um sistema imunológico para eliminar os invasores. O soro contra a Covid-19, o plasma convalescente e a vacina são formas de proteção contra a doença no organismo. Porém, eles têm funções diferentes e agem de maneiras distintas. O objetivo principal dos três é minimizar os danos que um agente estranho, neste caso o novo coronavírus, possa causar ao corpo.
A vacina prepara o organismo para responder quando houver uma infecção. "Você espera que a pessoa que recebeu o imunizante tenha a chamada imunidade celular, que é uma memória. Quando ela tiver contato com o vírus, vai formar uma grande quantidade de anticorpos", diz a pesquisadora e diretora do Centro de Desenvolvimento e Inovação do Butantan, Ana Marisa Chudzinski.
O soro e o plasma não conferem imunidade duradoura como a vacina, porque já se utilizam de anticorpos prontos. No caso da vacina contra a Covid-19, usamos o antígeno para que a pessoa não desenvolva a doença se tiver contato com o vírus.
Veja, abaixo, quais são as indicações, prós e contras de utilizar cada um desses métodos:
Vacina
A vacina é um imunobiológico que atua de forma preventiva. Para produzir a resposta imune,